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São Paulo - Greve a partir da terça-feira 6. Essa foi a resposta que os bancários de todo o Brasil decidiram dar para a proposta desrespeitosa apresentada pela federação dos bancos (Fenaban), na sexta-feira 25. A maioria das assembleias foram na na quinta 1º, como em São Paulo, e ainda haverá novas na segunda-feira 5 para organizar o movimento.
> Assembleia rejeita proposta e deflagra greve em São Paulo, Osasco e região
O Comando Nacional dos Bancários orientou pela rejeição das propostas dos bancos por considerá-las desrespeitosas. A Fenaban propõe reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2,5 mil. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano, gerando perdas de 4% para a categoria.
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, classificou como desrespeitosa e oportunista a atitude dos bancos. "Justamente o setor que mais tem lucro no Brasil apresentou a pior propostas que os trabalhadores poderiam receber", afirmou. "A resposta dos bancários não poderia ser outra senão greve. Exploração não tem perdão", completou.
Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, vice da Contraf-CUT e também uma das coordenadoras do Comando Nacional, lembrou que os 5 maiores bancos do País lucraram 36 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 27%, em relação ao ano passado. "Aí chega na hora de negociar, eles desrespeitam todas as nossas reivindicações, como as de saúde, segurança e condições de trabalho. É uma proposta vergonhosa. A categoria bancária tem de ser respeitada, valorizada, pois são os responsáveis pelos lucros", repudiou. "Temos condição de fazermos uma greve muito forte para mostrar a reprovação dos trabalhadores com a proposta dos bancos", convocou.
Os funcionários dos bancos públicos além de rejeitarem a proposta da Fenaban, repudiaram também a falta de propostas das instituições para as pautas de reivindicações específicas.
Na quarta-feira 30, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban para informar que o Comando Nacional dos Bancários estará reunido, em São Paulo, nesta sexta-feira 2. O documento reafirmou a disposição de retomada das negociações para uma proposta global de resolução da Campanha Nacional 2015 "que contemple o reajuste do salário dos bancários pela inflação do período, acrescido de um ganho real que valorize os trabalhadores".
Contraf-CUT, com edição da Redação - 2/10/2015
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O Comando Nacional dos Bancários orientou pela rejeição das propostas dos bancos por considerá-las desrespeitosas. A Fenaban propõe reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2,5 mil. O reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano, gerando perdas de 4% para a categoria.
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, classificou como desrespeitosa e oportunista a atitude dos bancos. "Justamente o setor que mais tem lucro no Brasil apresentou a pior propostas que os trabalhadores poderiam receber", afirmou. "A resposta dos bancários não poderia ser outra senão greve. Exploração não tem perdão", completou.
Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, vice da Contraf-CUT e também uma das coordenadoras do Comando Nacional, lembrou que os 5 maiores bancos do País lucraram 36 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 27%, em relação ao ano passado. "Aí chega na hora de negociar, eles desrespeitam todas as nossas reivindicações, como as de saúde, segurança e condições de trabalho. É uma proposta vergonhosa. A categoria bancária tem de ser respeitada, valorizada, pois são os responsáveis pelos lucros", repudiou. "Temos condição de fazermos uma greve muito forte para mostrar a reprovação dos trabalhadores com a proposta dos bancos", convocou.
Os funcionários dos bancos públicos além de rejeitarem a proposta da Fenaban, repudiaram também a falta de propostas das instituições para as pautas de reivindicações específicas.
Na quarta-feira 30, a Contraf-CUT enviou ofício à Fenaban para informar que o Comando Nacional dos Bancários estará reunido, em São Paulo, nesta sexta-feira 2. O documento reafirmou a disposição de retomada das negociações para uma proposta global de resolução da Campanha Nacional 2015 "que contemple o reajuste do salário dos bancários pela inflação do período, acrescido de um ganho real que valorize os trabalhadores".
Contraf-CUT, com edição da Redação - 2/10/2015