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São Paulo – Os funcionários do CTO (Centro Tecnológico Operacional) do Itaú, na região da Mooca, cruzaram os braços nesta terça-feira 6, primeiro dia de greve da categoria bancária. A unidade tem cerca de 5 mil trabalhadores.
> Fotos: galeria da greve em contrações
> Bancários estão de braços cruzados
Eles deixaram claras suas preocupações e mostraram disposição para a luta. Além do reajuste, os funcionários do CTO lutam por melhorias das condições de trabalho, plano de carreira e contra as demissões. “Ninguém quer entrar no prédio, estamos dispostos a participar da greve. Estão ocorrendo muitas demissões aqui”, disse um bancário.
> Orientações do Sindicato para a greve
Apenas no primeiro semestre do ano, o Itaú eliminou 1.164 postos de trabalho, mesmo com um lucro de R$ 11,9 bilhões.
“Queremos a preservação dos empregos. Essa greve vai durar enquanto a proposta de reajuste estiver tão longe do que esperamos”, protestou outro trabalhador. “Está todo mundo querendo um bom reajuste, não queremos abono”, ressaltou outro funcionário do CTO.
> Itaú não foge à regra com mais lucro e demissão
“Seria bom aumentar o valor dos vales e garantir os empregos. Para nós que já nos dedicamos muito é terrível ser dispensado depois de anos de trabalho. A PLR também tem de aumentar, está tudo mais caro hoje em dia”, apontou uma bancária.
Terceirizados – O CTO possui grande número de terceirizados e pessoas jurídicas (os chamados PJ), que somam à insatisfação com as condições de trabalho. Esses funcionários não contam com os direitos e conquistas da categoria bancária e sofrem ainda mais com vales defasados, piso salarial menor, entre outros problemas. Uma das reivindicações da pauta entregue à federação dos bancos (Fenaban) é o fim da terceirização, com a contratação direta de terceirizados.
Falta valorização – A cobrança dos bancários no CTO também é por regras claras de promoção. “Falta reconhecimento e incentivo para estudar. Queríamos que eles revissem os critérios de promoção, não entendemos como ela é feita. Às vezes, mesmo com faculdade, a pessoa não é promovida. Fiz faculdade para nada?!”, questionou uma bancária.
Segundo outra funcionária, alguns bancários com o perfil desejado para uma vaga melhor não recebem a promoção sob a alegação do banco de que falta a graduação. Por outro lado, trabalhadores graduados são descartados sob a justificativa de que não têm o perfil desejado pelo banco. “É muito confuso”, concluiu.
Leia mais
> Tem alguma denúncia? Confira canais do Sindicato
> Informação confiável é no Sindicato
> É cliente? Veja como a greve pensa em você
> Horário de atendimento muda durante greve
Luana Arrais – 6/10/2015
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“Queremos a preservação dos empregos. Essa greve vai durar enquanto a proposta de reajuste estiver tão longe do que esperamos”, protestou outro trabalhador. “Está todo mundo querendo um bom reajuste, não queremos abono”, ressaltou outro funcionário do CTO.
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Terceirizados – O CTO possui grande número de terceirizados e pessoas jurídicas (os chamados PJ), que somam à insatisfação com as condições de trabalho. Esses funcionários não contam com os direitos e conquistas da categoria bancária e sofrem ainda mais com vales defasados, piso salarial menor, entre outros problemas. Uma das reivindicações da pauta entregue à federação dos bancos (Fenaban) é o fim da terceirização, com a contratação direta de terceirizados.
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Segundo outra funcionária, alguns bancários com o perfil desejado para uma vaga melhor não recebem a promoção sob a alegação do banco de que falta a graduação. Por outro lado, trabalhadores graduados são descartados sob a justificativa de que não têm o perfil desejado pelo banco. “É muito confuso”, concluiu.
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Luana Arrais – 6/10/2015