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São Paulo – O maior centro financeiro do país, a Avenida Paulista, iniciou mais uma semana com agências bancárias paradas. De quem é a culpa? Os bancários respondem: dos bancos! Há mais de 20 dias a federação do setor (Fenaban) não negocia com a categoria, que na segunda 19 chega ao 14º dia de greve por reajuste digno e melhores condições de trabalho. Desde 25 de setembro, quando apresentaram o vergonhoso índice de 5,5%, os banqueiros estão em silêncio.
> Duas semanas e a culpa é dos banqueiros!
> Fotos: locais parados na região da Paulista
Para bancários que trabalham na região da Avenida Paulista, a omissão dos bancos desrespeita não só trabalhadores, como também clientes.
“A proposta é ridícula. Não é possível nem pensar se dá para aceitar ou não. E os bancos sabem disso, que com essa proposta teria greve. Não fizeram nada para mudar a situação até agora. Não pensam nem nos trabalhadores e nem nos clientes”, afirmou uma funcionária do Santander.
“Se a intenção [dos bancos] é vencer a greve pelo cansaço, acho que ela tem mais é que continuar”, completou uma colega.
“A gente não faz greve porque gosta. Enquanto não apresentarem nada, a greve não vai acabar. Como fica o cliente que procura atendimento na agência?”, questiona um bancário do Bradesco.
Já para um empregado do Banco do Brasil, os correntistas deveriam pressionar os bancos pelo fim da greve. “O cliente tem que entender que a culpa não é nossa, e sim dos bancos. Se quer logo o fim da greve, é melhor cobrar que o seu banco apresente uma nova proposta.”
> Duas semanas e a culpa é dos banqueiros!
> Fotos: locais parados na região da Paulista
Para bancários que trabalham na região da Avenida Paulista, a omissão dos bancos desrespeita não só trabalhadores, como também clientes.
“A proposta é ridícula. Não é possível nem pensar se dá para aceitar ou não. E os bancos sabem disso, que com essa proposta teria greve. Não fizeram nada para mudar a situação até agora. Não pensam nem nos trabalhadores e nem nos clientes”, afirmou uma funcionária do Santander.
“Se a intenção [dos bancos] é vencer a greve pelo cansaço, acho que ela tem mais é que continuar”, completou uma colega.
“A gente não faz greve porque gosta. Enquanto não apresentarem nada, a greve não vai acabar. Como fica o cliente que procura atendimento na agência?”, questiona um bancário do Bradesco.
Já para um empregado do Banco do Brasil, os correntistas deveriam pressionar os bancos pelo fim da greve. “O cliente tem que entender que a culpa não é nossa, e sim dos bancos. Se quer logo o fim da greve, é melhor cobrar que o seu banco apresente uma nova proposta.”
Por sua vez, uma trabalhadora do Itaú comentou sobre a distância entre a imagem que o banco deseja fixar na mente da população, por meio de ações de marketing e publicidade, e a realidade da rotina na instituição financeira.
“Responsabilidade social não é apenas ter uma fundação cultural ou fazer propaganda que usa menos papel porque se preocupa com o meio ambiente. É também valorizar os funcionários, pagando um salário justo e oferecendo boas condições de trabalho (...) Além disso, também é preciso respeitar o cliente. Se ainda estamos em greve, a culpa é toda dos bancos”, enfatizou.
Assembleia – Na segunda-feira 19, os trabalhadores reúnem-se na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé) para debater em assembleia organizativa os rumos e novas estratégias para o movimento. Leve crachá do banco e documento com foto para o credenciamento.
Felipe Rousselet – 19/10/2015
“Responsabilidade social não é apenas ter uma fundação cultural ou fazer propaganda que usa menos papel porque se preocupa com o meio ambiente. É também valorizar os funcionários, pagando um salário justo e oferecendo boas condições de trabalho (...) Além disso, também é preciso respeitar o cliente. Se ainda estamos em greve, a culpa é toda dos bancos”, enfatizou.
Assembleia – Na segunda-feira 19, os trabalhadores reúnem-se na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé) para debater em assembleia organizativa os rumos e novas estratégias para o movimento. Leve crachá do banco e documento com foto para o credenciamento.
Felipe Rousselet – 19/10/2015