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São Paulo – Suspensão imediata da implantação da terceira fase do plano de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), suspensão da obrigatoriedade dos 15 minutos para mulheres, aplicação dos índices de reajuste propostos pela federação dos bancos (Fenaban), a manutenção da PLR Social e renovação das cláusulas do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Esses são alguns dos principais pontos da proposta específica feita pela direção da Caixa Federal aos empregados, na negociação com o Comando Nacional dos Bancários no domingo 25.
A orientação dos representantes dos trabalhadores é que a proposta seja aceita pelos empregados nas assembleias em todo o país. A dos trabalhadores de São Paulo, Osasco e região ocorre nesta segunda 26, a partir das 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera 192, Sé). Segundo os representantes da Caixa, a proposta, incluindo índices, PLR e dias parados, só vale até segunda 26.
“Fizemos uma das mais fortes greves dos últimos anos. Mobilização conjunta essencial para impedir retrocessos à categoria e forçar os bancos a alterar a proposta em três ocasiões: saímos de 5.5% mais abono de R$ 2,5 mil para 10% nos salários e 14% nos vales. Na Caixa demos um importante passo na suspensão do GDP, fim dos 15 minutos para mulheres e vencemos a política de arrocho salarial da categoria representada pelo abono”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis. “Acreditamos que o movimento grevista chegou ao limite, por isso orientamos a aceitação na assembleia. Mas deixamos claro que a luta continuará com a mobilização em defesa de mais empregados para a Caixa e mais Caixa para o país, da Caixa 100% pública e contra o PLS 555 do Senado que permite a abertura de capital da empresa.”
Reajuste – Os índices propostas pela Fenaban são 10% no salário e verbas e 14% nos vales refeição e alimentação.
> Proposta da Fenaban para reajuste: 10% no salário; 14% no vale
> Abono é perda no salário do trabalhador
Dias parados – No que se refere aos dias parados da greve, caso a proposta seja aceita, será utilizado o mesmo critério proposto pela Fenaban. Dessa forma, não haverá desconto e a compensação resultaria em anistia de 63% dos dias parados para quem faz jornada de seis horas e de 72% dos dias para quem faz de oito horas. A compensação será de, no máximo, uma hora por dia, entre 4 ou 5 de novembro (quando o acordo, caso aprovado, será assinado) até 15 de dezembro.
PLR – A empresa mantém o formato dos anos anteriores. Dessa forma, a PLR será composta da regra básica da Fenaban – 90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92, mais valor adicional de 2,2% do lucro líquido dividido igualmente entre todos os funcionários até o limite individual de R$ 4.043,58 – e da PLR Social, que corresponde a 4% do lucro líquido distribuído de forma linear entre os empregados (veja simulação de como ficaria por faixa salarial no quadro abaixo). A Caixa garantirá, no mínimo, uma Remuneração Base a todos os empregados, e antecipará 60% do total da PLR, que será paga até 10 dias após a assinatura do acordo. O banco se comprometeu a tentar antecipar ainda mais a data do crédito.
Suspensão da GDP – A direção do banco público se compromete em suspender a implantação da terceira fase do plano Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). Nesse caso a discussão seria travada em grupo de trabalho composto por representantes dos empregados e da instituição financeira.
Promoção por mérito – A Caixa realizará avaliação no próximo ano para promoção por mérito em 2017. Serão elegíveis todos os empregados ativos em 31 de dezembro de 2016 e com no mínimo 180 dias de efetivo exercício em 2016. Cada promoção equivale a um ou dois Deltas (2,3% ou 4,6% na tabela). A promoção por mérito relativa a 2015 está assegurada.
15 minutos – A direção da empresa aceitou a reivindicação do movimento sindical e irá suspender em todo o país a obrigatoriedade de as mulheres terem de cumprir o intervalo de 15 minutos antes de começar jornada extraordinária.
Dias de luta – Revogação do corte do ponto dos bancários que participaram do Dia Nacional de Luta contra o PL da Terceirização, em 29 de maio. Os trabalhadores terão o desconto ressarcido e serão suspensos todos os efeitos da medida que poderiam prejudicá-los na carreira.
Adiantamento odontológico – A Caixa se compromete a dar solução até 31 de dezembro sobre a suspensão do adiantamento odontológico (pago em dez vezes sem juros) para quitar intervenções não cobertas pela Saúde Caixa.
Bolsa de estudos – Serão oferecidas 1,6 mil bolsas de estudo como incentivo à elevação da escolaridade: até 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas.
Comissões de conciliação – A Caixa se compromete a renovar as comissões de conciliação voluntárias, a de 7ª e 8ª horas e a de tíquete alimentação, e ainda criará uma nova com o tema natureza salarial do auxílio-alimentação.
Ausências permitidas – Para levar cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado menor de 18 anos ao médico, a Caixa propõe alterar de até dois dias para até 12 horas ou 16 horas conforme jornada do empregado, 6 ou 8 horas, respectivamente.
A Caixa se comprometeu a renovar as cláusulas do Acordo Aditivo.
A orientação dos representantes dos trabalhadores é que a proposta seja aceita pelos empregados nas assembleias em todo o país. A dos trabalhadores de São Paulo, Osasco e região ocorre nesta segunda 26, a partir das 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera 192, Sé). Segundo os representantes da Caixa, a proposta, incluindo índices, PLR e dias parados, só vale até segunda 26.
“Fizemos uma das mais fortes greves dos últimos anos. Mobilização conjunta essencial para impedir retrocessos à categoria e forçar os bancos a alterar a proposta em três ocasiões: saímos de 5.5% mais abono de R$ 2,5 mil para 10% nos salários e 14% nos vales. Na Caixa demos um importante passo na suspensão do GDP, fim dos 15 minutos para mulheres e vencemos a política de arrocho salarial da categoria representada pelo abono”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis. “Acreditamos que o movimento grevista chegou ao limite, por isso orientamos a aceitação na assembleia. Mas deixamos claro que a luta continuará com a mobilização em defesa de mais empregados para a Caixa e mais Caixa para o país, da Caixa 100% pública e contra o PLS 555 do Senado que permite a abertura de capital da empresa.”
Reajuste – Os índices propostas pela Fenaban são 10% no salário e verbas e 14% nos vales refeição e alimentação.
> Proposta da Fenaban para reajuste: 10% no salário; 14% no vale
> Abono é perda no salário do trabalhador
Dias parados – No que se refere aos dias parados da greve, caso a proposta seja aceita, será utilizado o mesmo critério proposto pela Fenaban. Dessa forma, não haverá desconto e a compensação resultaria em anistia de 63% dos dias parados para quem faz jornada de seis horas e de 72% dos dias para quem faz de oito horas. A compensação será de, no máximo, uma hora por dia, entre 4 ou 5 de novembro (quando o acordo, caso aprovado, será assinado) até 15 de dezembro.
PLR – A empresa mantém o formato dos anos anteriores. Dessa forma, a PLR será composta da regra básica da Fenaban – 90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92, mais valor adicional de 2,2% do lucro líquido dividido igualmente entre todos os funcionários até o limite individual de R$ 4.043,58 – e da PLR Social, que corresponde a 4% do lucro líquido distribuído de forma linear entre os empregados (veja simulação de como ficaria por faixa salarial no quadro abaixo). A Caixa garantirá, no mínimo, uma Remuneração Base a todos os empregados, e antecipará 60% do total da PLR, que será paga até 10 dias após a assinatura do acordo. O banco se comprometeu a tentar antecipar ainda mais a data do crédito.
Suspensão da GDP – A direção do banco público se compromete em suspender a implantação da terceira fase do plano Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). Nesse caso a discussão seria travada em grupo de trabalho composto por representantes dos empregados e da instituição financeira.
Promoção por mérito – A Caixa realizará avaliação no próximo ano para promoção por mérito em 2017. Serão elegíveis todos os empregados ativos em 31 de dezembro de 2016 e com no mínimo 180 dias de efetivo exercício em 2016. Cada promoção equivale a um ou dois Deltas (2,3% ou 4,6% na tabela). A promoção por mérito relativa a 2015 está assegurada.
15 minutos – A direção da empresa aceitou a reivindicação do movimento sindical e irá suspender em todo o país a obrigatoriedade de as mulheres terem de cumprir o intervalo de 15 minutos antes de começar jornada extraordinária.
Dias de luta – Revogação do corte do ponto dos bancários que participaram do Dia Nacional de Luta contra o PL da Terceirização, em 29 de maio. Os trabalhadores terão o desconto ressarcido e serão suspensos todos os efeitos da medida que poderiam prejudicá-los na carreira.
Adiantamento odontológico – A Caixa se compromete a dar solução até 31 de dezembro sobre a suspensão do adiantamento odontológico (pago em dez vezes sem juros) para quitar intervenções não cobertas pela Saúde Caixa.
Bolsa de estudos – Serão oferecidas 1,6 mil bolsas de estudo como incentivo à elevação da escolaridade: até 300 para graduação, até 500 para pós-graduação e até 800 para idiomas.
Comissões de conciliação – A Caixa se compromete a renovar as comissões de conciliação voluntárias, a de 7ª e 8ª horas e a de tíquete alimentação, e ainda criará uma nova com o tema natureza salarial do auxílio-alimentação.
Ausências permitidas – Para levar cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado menor de 18 anos ao médico, a Caixa propõe alterar de até dois dias para até 12 horas ou 16 horas conforme jornada do empregado, 6 ou 8 horas, respectivamente.
A Caixa se comprometeu a renovar as cláusulas do Acordo Aditivo.
Jair Rosa – 25/10/2015