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São Paulo – A luta dos empregados da Caixa por mais contratações e por um banco 100% público segue firme e forte. Na quinta-feira 5, a campanha Mais empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil chegou à agência Parapuã, localizada na Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista. No ato, dirigentes conversaram com clientes e empregados sobre a necessidade de aumentar o número de trabalhadores na Caixa – para acabar com a sobrecarga de trabalho e aprimorar o atendimento – e o papel do banco para o desenvolvimento do país, além de coletarem assinaturas em apoio à campanha por mais contratações.
> Fotos: galeria do ato na Parapuã
“A população apoia totalmente as nossas pautas. Ela é consciente do papel da Caixa para a implantação de políticas públicas, principalmente na captação da poupança e no financiamento do desenvolvimento do país. Os clientes e usuários sabem que mais empregados para a Caixa significa atendimento melhor e fortalecimento do papel do banco público para o Brasil”, diz o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Dionísio Reis. “A população propôs que a coleta de assinaturas seja realizada inclusive em igrejas e pelo bairro. Além de manter as atividades nas agências, vamos para as ruas debater com a sociedade”, acrescenta.
Ameaça – A manifestação, organizada pelo Sindicato e pela Apcef/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo), também chamou a atenção de empregados e população para a importância de barrar o PLS 555/2015 (Projeto de Lei do Senado), ainda em tramitação. O projeto visa transformar empresas públicas e de economia mista em sociedades anônimas, o que interfere no caráter público da Caixa.
> PLS 555 serve para privatizar patrimônio público
O texto é um substitutivo aos projetos de lei do Senado 167/2015, de Tasso Jereissati (PSDB-CE), e 343/2015, de Aécio Neves (PSDB-MG); e ainda ao anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“Abrir a gestão das estatais para o capital é equivocado. Os acionistas priorizarão o lucro e jamais o papel social do banco e sua importância para o desenvolvimento do país. Defendemos a Caixa 100% pública. Os conselhos das estatais seriam melhores com mais participação do povo e não com mais participação do capital privado”, critica Dionísio Reis.
Faltam contratações e sobram reclamações – Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que o número de desligados na Caixa foi de 3.057 de janeiro a junho deste ano, o que contabilizou saldo negativo entre admitidos e desligados de 2.058 postos. Um dos grandes responsáveis pelos números é o Plano de Apoio à Aposentadoria, com adesão de milhares de trabalhadores, sem recomposição do quadro até agora.
Não por acaso, em setembro a Caixa foi líder do ranking de queixas de clientes no Banco Central pelo terceiro mês seguido. Foram 842 reclamações consideradas procedentes contra a instituição.
“Os empregados estão sobrecarregados. A população é atingida diretamente pela demora no atendimento e também com outros problemas, conforme as reclamações. Contratar mais bancários resultaria na melhoria dos serviços prestados aos clientes”, defende o diretor do Sindicato.
Leia mais
> Luta dos empregados continua na Caixa Federal
> Atos por contratações na Caixa e repúdio ao PLS 555
Felipe Rousselet – 5/11/2015
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Ameaça – A manifestação, organizada pelo Sindicato e pela Apcef/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo), também chamou a atenção de empregados e população para a importância de barrar o PLS 555/2015 (Projeto de Lei do Senado), ainda em tramitação. O projeto visa transformar empresas públicas e de economia mista em sociedades anônimas, o que interfere no caráter público da Caixa.
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O texto é um substitutivo aos projetos de lei do Senado 167/2015, de Tasso Jereissati (PSDB-CE), e 343/2015, de Aécio Neves (PSDB-MG); e ainda ao anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
“Abrir a gestão das estatais para o capital é equivocado. Os acionistas priorizarão o lucro e jamais o papel social do banco e sua importância para o desenvolvimento do país. Defendemos a Caixa 100% pública. Os conselhos das estatais seriam melhores com mais participação do povo e não com mais participação do capital privado”, critica Dionísio Reis.
Faltam contratações e sobram reclamações – Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que o número de desligados na Caixa foi de 3.057 de janeiro a junho deste ano, o que contabilizou saldo negativo entre admitidos e desligados de 2.058 postos. Um dos grandes responsáveis pelos números é o Plano de Apoio à Aposentadoria, com adesão de milhares de trabalhadores, sem recomposição do quadro até agora.
Não por acaso, em setembro a Caixa foi líder do ranking de queixas de clientes no Banco Central pelo terceiro mês seguido. Foram 842 reclamações consideradas procedentes contra a instituição.
“Os empregados estão sobrecarregados. A população é atingida diretamente pela demora no atendimento e também com outros problemas, conforme as reclamações. Contratar mais bancários resultaria na melhoria dos serviços prestados aos clientes”, defende o diretor do Sindicato.
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