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São Paulo – Os estudantes que ocupam a Escola Estadual Gavião Peixoto, em Perus, na zona noroeste da capital, gravaram na terça-feira 1º um vídeo em que mencionam o medo da violência policial e as manipulações da mídia, que com frequência os procura para entrevista.
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"Há opressão da polícia e ameaças. E não é o que a mídia está passando, eles estão cortando tudo o que gravam. Chegam aqui, conversam com a gente, mas o que passam é muito diferente. Estamos tentando mostrar a verdade com panfletos, que é a nossa luta por uma educação melhor, uma escola digna", diz a aluna Larissa.
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Os alunos temem manipulações em reportagens como a mostrada pela Rede Globo, que induz o telespectador a acreditar que o quebra-quebra na Escola Estadual Comandante Sampaio, em Osasco, tenha sido promovido por estudantes da ocupação. Conforme a comunidade escolar, o prédio foi invadido e saqueado por estranhos.
Violência policial – Em entrevista ao portal Linha Direta, um aluno relatou que os jovens estão sendo oprimidos psicologicamente e fisicamente por policiais que, mesmo à paisana, fazem blitz e os levam para lugares afastados e escuros, onde os agridem verbalmente, chamando-os de "vagabundo, maconheiro, sem futuro, noia". E que já aconteceu de colocarem entorpecentes nos bolsos dos alunos, para forjar um consumo na ocupação.
O aluno relatou ainda que no último final de semana foi levado, com mais dois outros alunos, para dependências do batalhão da polícia em Perus, que não possui câmeras, e que lá, foi levado para um quarto escuro onde sofreu todo tipo de violência.
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"Há opressão da polícia e ameaças. E não é o que a mídia está passando, eles estão cortando tudo o que gravam. Chegam aqui, conversam com a gente, mas o que passam é muito diferente. Estamos tentando mostrar a verdade com panfletos, que é a nossa luta por uma educação melhor, uma escola digna", diz a aluna Larissa.
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Violência policial – Em entrevista ao portal Linha Direta, um aluno relatou que os jovens estão sendo oprimidos psicologicamente e fisicamente por policiais que, mesmo à paisana, fazem blitz e os levam para lugares afastados e escuros, onde os agridem verbalmente, chamando-os de "vagabundo, maconheiro, sem futuro, noia". E que já aconteceu de colocarem entorpecentes nos bolsos dos alunos, para forjar um consumo na ocupação.
O aluno relatou ainda que no último final de semana foi levado, com mais dois outros alunos, para dependências do batalhão da polícia em Perus, que não possui câmeras, e que lá, foi levado para um quarto escuro onde sofreu todo tipo de violência.
Por causa do episódio, os estudantes estão redobrando a atenção, saindo da ocupação apenas na companhia de outros colegas. Eles preferiram não falar para a reportagem sobre o episódio envolvendo a polícia.
No bairro, o caso ainda é pouco conhecido. Porém, setores da comunidade querem a apuração dos fatos. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Cal, Cimento e Gesso (Sindicato Queixadas), Sidnei Fernandes Cruz, pediu ao conselho tutelar providências para garantir o direito dos alunos à manifestação e à integridade física.
"Entendemos que o conselho tem diversos direitos a zelar, mas violência física é grave e tem sido usada pela polícia para intimidar os alunos menores de idade", diz.
O Conselho Tutelar afirma desconhecer o caso de violência.
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Cida de Oliveira, da Rede Brasil Atual – 2/12/2015
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