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São Paulo - No dia que a Caixa Econômica completa 155 anos, nesta terça-feira 12, os empregados do banco têm poucos motivos para comemorar. A instituição sofre risco de privatização devido ao Projeto de Lei do Senado 555 (PLS 555/2015), faltam trabalhadores em diversos setores e problemas estruturais afetam o dia a dia de milhares de bancários nas agências.
Para mudar essa realidade o movimento sindical aproveitou a data para realizar manifestações em diversas partes do país. Em São Paulo, a agência escolhida para protestar fica na Rua São Bento, no Centro, onde dirigentes sindicais se reuniram com bancários para buscar solução aos problemas de climatização e de falta de pessoal.
O andar térreo da agência, onde acontece a maioria dos atendimentos, está com o ar-condicionado danificado, precarizando as condições de trabalho dos bancários. Durante a reunião com os trabalhadores, um representante do banco garantiu que os problemas serão resolvidos até domingo 17.
“Esta agência não tem janelas ou outra forma de ventilação que não seja o ar-condicionado. Mesmo com a unidade fechada, antes do início do atendimento, a temperatura já está muito alta, e não é difícil que o empregado passe mal nestas condições”, criticou o dirigente sindical e empregado da Caixa Leonardo Quadros.
Infelizmente, o quadro se repete em diversas unidades do banco. Com a falta pessoal, o setor de manutenção da Caixa não acompanhou o crescimento da rede, e a direção do banco não tem dado a devida atenção ao assunto. “O problema crônico de carência de empregados não afeta apenas as agências, mas todos os setores da instituição, deixando todos sobrecarregados”, completou o dirigente.
Um empregado da agência diz que as promessas de que o problema será resolvido são antigas. “Fazem muitos discursos, mas depois não resolvem. A gente precisa de um ambiente adequado e de mais contratações, pois há defasagem de empregados”, diz.
Protestos – O aniversário da Caixa foi marcado por protestos em todo o país, sendo o principal deles em frente à matriz da instituição financeira, em Brasília, com a participação de representantes de diversos sindicatos de bancários da CUT e outras centrais sindicais.
Um dos objetivos do movimento sindical é chamar atenção sobre o risco de privatização representado pelo Projeto de Lei do Senado 555 (PLS 555/2015), o chamado Estatuto das Estatais, que obriga empresas 100% públicas, como Caixa, BNDES e Correios, a se tornarem sociedades anônimas, além de cobrar mais contratações e melhorias na infraestrutura.
Leia mais
> Ato em Brasília cobra Caixa 100% pública
William De Lucca – 12/1/2016
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“Esta agência não tem janelas ou outra forma de ventilação que não seja o ar-condicionado. Mesmo com a unidade fechada, antes do início do atendimento, a temperatura já está muito alta, e não é difícil que o empregado passe mal nestas condições”, criticou o dirigente sindical e empregado da Caixa Leonardo Quadros.
Infelizmente, o quadro se repete em diversas unidades do banco. Com a falta pessoal, o setor de manutenção da Caixa não acompanhou o crescimento da rede, e a direção do banco não tem dado a devida atenção ao assunto. “O problema crônico de carência de empregados não afeta apenas as agências, mas todos os setores da instituição, deixando todos sobrecarregados”, completou o dirigente.
Um empregado da agência diz que as promessas de que o problema será resolvido são antigas. “Fazem muitos discursos, mas depois não resolvem. A gente precisa de um ambiente adequado e de mais contratações, pois há defasagem de empregados”, diz.
Protestos – O aniversário da Caixa foi marcado por protestos em todo o país, sendo o principal deles em frente à matriz da instituição financeira, em Brasília, com a participação de representantes de diversos sindicatos de bancários da CUT e outras centrais sindicais.
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