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São Paulo – Os senadores serão “recepcionados” no aeroporto de Brasília e no Congresso Nacional por representantes dos trabalhadores em 2 de fevereiro, quando o Poder Legislativo retoma suas atividades. O protesto marca a retomada da mobilização contra o Projeto de Lei do Senado 555 (PLS 555/2015) que abre o caminho à privatização de todas as empresas estatais no país. O texto está na pauta e pode ser votado em 3 de fevereiro.
A manifestação foi uma das resoluções de seminário sobre o PLS 555 ocorrido na quarta-feira 27, na capital federal. O evento foi organizado pelo Comitê em Defesa das Estatais, que congrega centrais sindicais como a CUT, e outras entidades de representação de trabalhadores, entre elas Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Fenae (Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa) e FUP (Federação Única dos Petroleiros).
“É importante aumentar a pressão. Estaremos em Brasília nesse corpo a corpo, mas todos têm de enviar mensagens de protesto aos senadores. Nossa reação impediu que esse projeto, que fragiliza as estatais, fosse votado no ano passado. Nosso desafio é que agora seja enterrado definitivamente”, afirma Cláudia Tome, dirigente sindical e empregada da Caixa, que participou do seminário.
> Clique aqui para enviar mensagens aos senadores
O comitê, coordenado pela representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano, vai disponibilizar um cronograma de atividades que prevê encontros nacionais de trabalhadores, protestos e visitas a integrantes do governo federal e ministros. Durante o seminário, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) assumiu o compromisso de criar uma frente parlamentar contra o PLS 555.
Entre as intervenções, destacou-se a do diretor do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), Murilo Barella, que afirmou que o Ministério do Planejamento é contrário ao PLS 555.
Patrimônio em risco – O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343 – cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves – e do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
O projeto determina que empresas 100% públicas como a Caixa, Correios e BNDES se tornem sociedades anônimas. Além disso, interfere na gestão de empresas de economia mista como Banco do Brasil e Petrobras, ao limitar investimentos e vetar a participação de pessoas ligadas a partidos ou sindicatos (isso inclui os trabalhadores sindicalizados) nos conselhos de administração.
Site – As informações sobre a luta contra o PLS 555/2015 são encontradas no www.diganaoaopls555.com.br.
Jair Rosa – 27/1/2016
A manifestação foi uma das resoluções de seminário sobre o PLS 555 ocorrido na quarta-feira 27, na capital federal. O evento foi organizado pelo Comitê em Defesa das Estatais, que congrega centrais sindicais como a CUT, e outras entidades de representação de trabalhadores, entre elas Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Fenae (Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa) e FUP (Federação Única dos Petroleiros).
“É importante aumentar a pressão. Estaremos em Brasília nesse corpo a corpo, mas todos têm de enviar mensagens de protesto aos senadores. Nossa reação impediu que esse projeto, que fragiliza as estatais, fosse votado no ano passado. Nosso desafio é que agora seja enterrado definitivamente”, afirma Cláudia Tome, dirigente sindical e empregada da Caixa, que participou do seminário.
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O comitê, coordenado pela representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano, vai disponibilizar um cronograma de atividades que prevê encontros nacionais de trabalhadores, protestos e visitas a integrantes do governo federal e ministros. Durante o seminário, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) assumiu o compromisso de criar uma frente parlamentar contra o PLS 555.
Entre as intervenções, destacou-se a do diretor do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), Murilo Barella, que afirmou que o Ministério do Planejamento é contrário ao PLS 555.
Patrimônio em risco – O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343 – cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves – e do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
O projeto determina que empresas 100% públicas como a Caixa, Correios e BNDES se tornem sociedades anônimas. Além disso, interfere na gestão de empresas de economia mista como Banco do Brasil e Petrobras, ao limitar investimentos e vetar a participação de pessoas ligadas a partidos ou sindicatos (isso inclui os trabalhadores sindicalizados) nos conselhos de administração.
Site – As informações sobre a luta contra o PLS 555/2015 são encontradas no www.diganaoaopls555.com.br.
Jair Rosa – 27/1/2016