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Aedes: SP tem 25 bairros em alerta e dois sob risco

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Vila Maria, na zona norte, e Moema, na zona sul, são os distritos que apresentaram maiores índices de infestação pelo transmissor da dengue, zika, chicungunya e febre amarela; saiba como se prevenir
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São Paulo – Dados da última Avaliação de Densidade Larvária realizada pela prefeitura de São Paulo, para encontrar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika, chicungunya e febre amarela – revelaram que os distritos da Vila Maria, na zona norte, e Moema, na zona sul, estão em risco de uma epidemia das doenças que podem ser transmitidas pelo inseto. Os dois bairros apresentaram valores muito elevados no Índice por Tipo de Recipiente, sistema utilizado pelo Ministério da Saúde para medir o potencial de proliferação do mosquito em relação aos criadouros encontrados.

Os dados foram revelados na quinta 4 pelo site Fiquem Sabendo, utilizando a Lei de Acesso à Informação (Lei Federal 12.527/2011). Para a avaliação os agentes de saúde colhem amostras de água em potenciais criadouros localizados. Depois são realizados testes para saber se as larvas encontradas são de Aedes aegypti. O número de locais com resultado positivo em relação ao total fiscalizado resulta no índice: menor que 1 é considerado satisfatório; de 1 a 3,9 é sinal de alerta; e acima de 3,9 indica risco para a epidemia (veja abaixo como se prevenir).

A prefeitura da capital paulista realiza três análises por ano: em fevereiro, julho e outubro, conforme orientação do Ministério da Saúde. Os dados desta reportagem são de outubro de 2015, período em que se encerra o período seco na cidade, quando a infestação de mosquitos é menor. No entanto, a Vila Maria teve índice de 5,714. E Moema 5. Outros 25 bairros estão em alerta. 

O executivo municipal utiliza os dados da avaliação para programar ações nos bairros, priorizando onde estão os piores resultados. A prefeitura conta atualmente com uma equipe de 30 mil profissionais atuando no combate ao mosquito. Entre as medidas estão a realização de visitas domiciliares para eliminação do mosquito e de larvas em todos os imóveis de área com risco de proliferação, realização de campanhas educativas e de orientação à população e o ingresso forçado em imóveis particulares nos casos de recusa ou ausência de alguém que possa abrir a porta para o agente sanitário.

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O estado de São Paulo teve 733 mil casos de dengue no ano passado. Mais que o triplo de casos de 2014: 226 mil. Considerando somente a capital paulista, foram pouco mais de 100 mil casos. A prefeitura estima que este ano devem ser registrados mais de 150 mil casos.

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Os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são parecidos: febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e mal-estar. Porém, no caso da febre chikungunya, as dores nas articulações podem durar mais de seis meses. Já o Zika Vírus está associado aos casos de microcefalia nas gestantes com maior risco de má formação até o 3º mês de gravidez.




Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual - 4/2/2016
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