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São Paulo – Categorias com data-base no segundo semestre, ligadas à CUT, fizeram assembleia unificada na quinta 28, em Diadema, na região do ABC paulista, para discutir a organização contra a ameaça de retirada de direitos pelo governo interino. "Vivemos o ponto de partida de um ciclo histórico da resistência aos trabalhadores", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Rafael Marques. Segundo ele, o governo "testa os trabalhadores a respeito de ações que pretende adotar e que avançam sobre os direitos trabalhistas".
"As nossas campanhas salariais têm que ser um momento para lutar contra o golpe aos trabalhadores", disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, presente à assembleia. "É importante a nossa unidade neste momento difícil cheio de golpistas, dizendo que a classe trabalhadora tem que fazer sacrifícios."
O presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) em São Paulo, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, lembrou que o setor patronal entregou uma "contra-pauta" com 19 itens que preveem retirada de direitos, incluindo congelamento de salários. "O golpe é contra os trabalhadores. O ‘pato de Troia’ dos patrões, que vem com a terceirização, a precarização, a idade mínima para aposentadoria, representa o maior ataque que o trabalhador já sofreu na história.”
De sexta 29 até domingo 31, os bancários fizeram conferência nacional, em São Paulo, e aprovaram a pauta a ser entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na tarde desta sexta, o encontro teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
> Conferência: só a luta garante seus direitos
Os metalúrgicos reivindicam aumento real (acima da inflação), estabilidade e criação de empregos, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas, entre outros itens. Na sexta 29, a FEM-CUT faz a primeira rodada de negociação com o Grupo 3, que reúne as empresas de autopeças, forjaria e parafusos.
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 29/7/2016
(Atualizado às 17h40 de 31/7/2016)
"As nossas campanhas salariais têm que ser um momento para lutar contra o golpe aos trabalhadores", disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, presente à assembleia. "É importante a nossa unidade neste momento difícil cheio de golpistas, dizendo que a classe trabalhadora tem que fazer sacrifícios."O presidente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) em São Paulo, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, lembrou que o setor patronal entregou uma "contra-pauta" com 19 itens que preveem retirada de direitos, incluindo congelamento de salários. "O golpe é contra os trabalhadores. O ‘pato de Troia’ dos patrões, que vem com a terceirização, a precarização, a idade mínima para aposentadoria, representa o maior ataque que o trabalhador já sofreu na história.”
De sexta 29 até domingo 31, os bancários fizeram conferência nacional, em São Paulo, e aprovaram a pauta a ser entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na tarde desta sexta, o encontro teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
> Conferência: só a luta garante seus direitos
Os metalúrgicos reivindicam aumento real (acima da inflação), estabilidade e criação de empregos, valorização dos pisos e jornada semanal de 40 horas, entre outros itens. Na sexta 29, a FEM-CUT faz a primeira rodada de negociação com o Grupo 3, que reúne as empresas de autopeças, forjaria e parafusos.
Rede Brasil Atual, com edição da Redação - 29/7/2016
(Atualizado às 17h40 de 31/7/2016)
