Cláudia Motta, Redação Spbancarios
	15/9/2016 (atualizado às 17h22)
	
	
São Paulo – Oitava rodada de negociação e o recado dos bancários para os banqueiros é claro: chega de enrolação!
	
	“Vamos voltar à mesa de negociação com a federação dos bancos e queremos proposta decente para as reivindicações da categoria”, afirmou a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. A reunião entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários começou por volta das 16h20 desta quinta 15.
> Resultados da negociação pelas redes
	Os bancários seguem firmes na greve contra a proposta que os bancos insistiram em defender, por horas, na negociação realizada na terça-feira 13: 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono, acarretando perda salarial de 2,39%.  
	
	> Bancos não apresentam proposta, greve continua!
	
	Parados – A paralisação nacional completou 10 dias nesta quinta 15. Em São Paulo, Osasco e região, agências de bancos públicos e privados ficaram fechadas. Também foram paralisadas as atividades nos centros administrativos Santander (Casas 1 e 3), no Vila, e na Konecta; no CSA Ipiranga e no prédio da 15 de Novembro do BB. Também foram fechados o Itaú BBA no prédio da WTorre, o CA Pinheiros, o Brigadeiro, o ITM, CTO e CAT, assim como o contingenciamento nas ruas Fábia e Jundiaí. Ficaram em greve, ainda, os trabalhadores do Casp do HSBC, do Bradesco Prime, da Paulista (foto abaixo), de Alphaville, da Nova Central e do Telebanco Santa Cecília. Os empregados da Caixa, na Gipes e no prédio da Paulista também pararam.
	
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“A categoria não vai aceitar perdas e a mobilização que cresce a cada dia deixa isso muito claro. Todo mundo quer dinheiro no bolso, claro, mas com reajuste digno”, avisa Ivone.
	
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	A dirigente lembra outras reivindicações fundamentais para as quais os bancos até agora só disseram “não”. “Chega de demissões, os bancos precisam contratar para acabar com a sobrecarga de trabalho. Os R$ 394 do auxílio-creche/babá estão muito distantes do que os bancários gastam para deixar os filhos e os bancos podem melhorar esse valor. A inflação dos alimentos bateu a casa dos 17%, ou seja, o VA e o VR precisam de reajuste maior.”