Redação Spbancarios
	20/9/2016
	
	São Paulo – A greve dos bancários está forte e vai se manter assim enquanto os bancos não apresentarem proposta decente na mesa de negociação. Na terça-feira 20, o 15º dia do movimento, foram fechadas 1.002 unidades bancárias em São Paulo, Osasco e região, base do Sindicato, e 35 mil bancários de bancos públicos e privados aderiram à paralisação.
	
	
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	No Brasil, foram 13.096 agências e 36 centros administrativos paralisados nesta terça 20. 
	
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	> Contingência é afronta a direito; denuncie!
	
	“Apenas os cinco maiores bancos no Brasil lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ou seja, até na crise o setor bancário continua lucrando. Mesmo assim, eles vieram pra mesa de negociação com uma proposta de reajuste de 7%, que não cobre nem a inflação do período [setembro de 2015 a agosto de 2016] que foi de 9,62%. Não vamos aceitar proposta rebaixada. Os bancários, que fazem o lucro dos bancos, precisam ser valorizados”, diz a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
	
	> Bancos dizem NÃO para os bancários!
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	Além de reajuste digno, os bancários reivindicam PLR, vales alimentação e refeição e auxílio-creche maiores, melhores condições de trabalho com combate ao assédio moral e às metas abusivas, mecanismos de proteção aos empregos.
	
	> Bancos frustram bancários na negociação
	
	“O respeito ao emprego é prioridade para a categoria. De janeiro a julho deste ano, o setor bancário extinguiu quase 8 mil postos de trabalho. Ou seja, é um setor que lucra tanto, que cobra altas tarifas e juros da população, mas devolve à sociedade mais desemprego. Os bancários estão sobrecarregados e adoecendo, os clientes e usuários são mal atendidos. A greve dos bancários também é por um melhor atendimento à sociedade”, acrescenta Ivone.
	
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