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Greve chega ao 17º dia e tem ato na Paulista

Linha fina
Em dia de paralisação contra retirada de direitos, categoria fortalece greve e trava maiores centros administrativos dos grandes bancos; recado para Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa Federal, que compõem mesa de negociação: é hora de construír saída e parar de prejudicar trabalhes e sociedade
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Redação Spbancarios
22/9/2016


São Paulo - Os bancários, que fazem uma das maiores greves de sua história desde 6 de setembro, também participam, nesta quinta 22, da paralisação nacional contra a retirada de direitos, rumo à greve geral. Um grande ato será realizado a partir das 16h, no vão livre do Masp (Avenida Paulista, 1.578).

“Essa mobilização nacional tem tudo a ver com todas as nossas pautas. Também estamos lutando por emprego, pelo direito à aposentadoria”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “Vários bancários estão prestes a se aposentar, mas já estão preocupados porque terão de trabalhar muito mais se as reformas trabalhista e previdenciária, pretendidas pelo governo Temer, passarem. Vamos continuar nossa greve forte e nos unir a todas as outras categorias por uma pauta maior que é a pauta de todos os trabalhadores”, explica.

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Por isso, nesta quinta-feira 22, 17º dia de greve, empregados de bancos públicos e privados travaram os maiores centros administrativos dos grandes bancos. Além de centenas de agências nas principais regiões de São Paulo e Osasco, estão fechados o Ceic e o CA Brigadeiro do Itaú; o Prime da Paulista e a Cidade de Deus do Bradesco (foto); a Torre do Santander; a Superintendência do BB e o prédio da Caixa na Paulista.

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Esses bancos compõem a mesa de negociação da Fenaban com o Comando Nacional dos Bancários e insistem em manter uma proposta de reajuste abaixo da inflação para salário, PLR, piso, vales e auxílios, recusam mecanismos de proteção aos empregos e melhores condições de trabalho. A última rodada de negociação foi realizada em 15 de setembro e, desde então, silêncio total dos banqueiros.

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“Nosso recado é claro: se o setor que mais lucra no Brasil continuar se recusando a pagar reajuste digno aos seus funcionários e atender reivindicações tão justas como valorização dos vales, dos auxílios, respeitar os empregos”, avisa Ivone Silva. “Está na hora de os bancos construírem uma saída, apresentar proposta aos bancários e parar de prejudicar os trabalhadores e a sociedade já tão prejudicada pelas altas taxas de juros que ele cobram.”

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