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Jair Rosa, Redação spbancarios
22/9/2016
São Paulo – Você já reparou que o mês parece ficar cada vez mais longo quando tem de almoçar utilizando o vale-refeição? Isso ocorre porque o segmento alimentação corrói boa parte do orçamento mensal.
Enquanto a inflação medida pelo INPC entre 1º de setembro de 2015 e 31 de agosto deste ano chegou a 9,62%, em igual período os itens alimentação e bebidas acumularam 14,83%.
Além do aumento real nos salários e PLR maior melhorar o valor do VR (atualmente é R$ 29,64 por 22 dias) é outro motivo que leva funcionários do Itaú, do Santander, do Bradesco, da Caixa e do Banco do Brasil a se manterem firmes na greve que completou 16 dias na quarta-feira 20.
“Trabalho no Centro e simplesmente não esta dando. Está tudo caro demais e sempre tenho de começar a tirar dinheiro do bolso quando chega lá pelo dia 24 ou 25”, conta uma bancária.
A mesma reclamação vem de outra funcionária de banco, na região de Moema, zona sul da capital. “Para equilibrar, jogo um pouco a mais do valor do VR no VA. Com essa compra um pouco maior de mercado, faço marmita ao menos três vezes na semana. Nos outros dias uso o VR. Mas chega um momento que tenho de colocar dinheiro ou no mercado ou no almoço e, muita vezes, nos dois casos .”
Segundo levantamento da Alelo, atualmente o custo médio da refeição no Centro é R$ 32, 96. Há, no entanto, bairros como Bela Vista, Jardim Paulista e Consolação onde o custo médio é R$ 36,10. Em Moema e bairros como Santo Amaro a refeição fora de casa custa, em média, R$ 36,39.
A conquista – O VR não é um benefício dos bancos, como muitas pessoas pensam. Foi uma conquista da mobilização da categoria na campanha de 1991 e está assegurado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
22/9/2016
São Paulo – Você já reparou que o mês parece ficar cada vez mais longo quando tem de almoçar utilizando o vale-refeição? Isso ocorre porque o segmento alimentação corrói boa parte do orçamento mensal.
Enquanto a inflação medida pelo INPC entre 1º de setembro de 2015 e 31 de agosto deste ano chegou a 9,62%, em igual período os itens alimentação e bebidas acumularam 14,83%.
Além do aumento real nos salários e PLR maior melhorar o valor do VR (atualmente é R$ 29,64 por 22 dias) é outro motivo que leva funcionários do Itaú, do Santander, do Bradesco, da Caixa e do Banco do Brasil a se manterem firmes na greve que completou 16 dias na quarta-feira 20.
“Trabalho no Centro e simplesmente não esta dando. Está tudo caro demais e sempre tenho de começar a tirar dinheiro do bolso quando chega lá pelo dia 24 ou 25”, conta uma bancária.
A mesma reclamação vem de outra funcionária de banco, na região de Moema, zona sul da capital. “Para equilibrar, jogo um pouco a mais do valor do VR no VA. Com essa compra um pouco maior de mercado, faço marmita ao menos três vezes na semana. Nos outros dias uso o VR. Mas chega um momento que tenho de colocar dinheiro ou no mercado ou no almoço e, muita vezes, nos dois casos .”
Segundo levantamento da Alelo, atualmente o custo médio da refeição no Centro é R$ 32, 96. Há, no entanto, bairros como Bela Vista, Jardim Paulista e Consolação onde o custo médio é R$ 36,10. Em Moema e bairros como Santo Amaro a refeição fora de casa custa, em média, R$ 36,39.
A conquista – O VR não é um benefício dos bancos, como muitas pessoas pensam. Foi uma conquista da mobilização da categoria na campanha de 1991 e está assegurado na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).