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Caixa veta avanços nos GTs

Linha fina
Das propostas dos trabalhadores, direção do banco só aceita acabar com descomissionamento em análise preliminar a partir do primeiro indicativo da chefia; discussão sobre caixa minuto terminou sem proposta
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Redação, Spbancarios
19/12/2016 (atualizada às 18h34 de 26/12/2016)


São Paulo – Terminou praticamente sem avanços as discussões dos Grupos de Trabalho (GTs) sobre descomissionamento e caixa minuto, entre representantes dos empregados e da Caixa. As últimas rodadas ocorreram nesta segunda 19 e os temas agora serão debatidos na Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que tem representantes do país inteiro.

Sobre as propostas para regrar o descomissionamento, elaboradas a partir de sugestões de trabalhadores em todo o país, a Caixa acatou apenas a que estabelece a perda de função já numa análise preliminar: só poderá ocorrer após apuração de processo contra o empregado.

> Veja as propostas apresentadas pelos trabalhadores

Fora isso, a direção do banco rejeitou o fim do descomissionamento ficar a critério apenas da chefia, as avaliações semestrais e por todos os trabalhadores do setor, entre outros. O descomissionamento de grávidas também está mantido.

“Mesmo que o banco as tenha negado, são questões que continuam sendo prioritárias para melhorar as condições de trabalho e acabar com o assédio moral na Caixa. Por isso, da mesma forma que nos mobilizamos para ter esses GTs, temos agora que intensificar a pressão para obter avanços de fato”, afirma o presidente da Apcef-SP, Kardec de Jesus.

Já os debates sobre caixa minuto terminaram sem que houvesse proposta. Uma vez que a direção do banco se mostrou intransigente em acabar com essa medida e com a retomada da função de caixa .
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