São Paulo - O futuro dos 744 bancários do Banco Cruzeiro do Sul. Essa é a principal preocupação do Sindicato que, na semana passada, enviou carta ao Banco Central e ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) cobrando respeito aos direitos e empregos dos trabalhadores – cerca de 500 deles na base de São Paulo, Osasco e região. A reunião com o gestor do FGC, Celso Antunes, será nesta quinta-feira 14.
O Fundo é responsável pela instituição financeira desde a segunda-feira 4, quando foi decretado o Regime de Administração Especial Temporária (Raet) por “descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo”, de acordo com nota da autoridade monetária.
Por meio do Raet o BC substituiu os dirigentes do banco com o objetivo de “corrigir procedimentos operacionais ou de eliminar deficiências que possam comprometer seu funcionamento”.
O Cruzeiro do Sul tem como proprietária a família Índio da Costa – sobrenome que se tornou conhecido quando um dos integrantes do clã foi vice na chapa de José Serra à Presidência da República. É uma família das mais ricas e tradicionais do Brasil, de acordo com a Revista Exame.
“Vamos ao FGC cobrar empregos e direitos dos bancários. Uma família tão rica tem amplas condições de arcar com a falência a que levaram o banco. Os trabalhadores não podem pagar essa conta”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Redação - 11/6/2012
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Sindicato cobra do FGC garantia de direitos e empregos dos 744 bancários da instituição financeira
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