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Protesto contra reestruturação no HSBC

Linha fina
Mudanças na rotina das agências podem causar sobrecarga de trabalho e demissões
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São Paulo - As medidas de reestruturação nas agências do HSBC, divulgadas recentemente pelo banco, são motivo de protesto dos bancários. Dirigentes sindicais estiveram no Casp (Centro Administrativo São Paulo), na manhã desta terça-feira 26, para cobrar respeito ao emprego e aos direitos dos bancários.

Entre as ações estão a extinção da função de gerente administrativo, que passaria a ser coordenador de serviços, e a instalação de tesoureiro eletrônico.

O Sindicato já havia cobrado do banco respeito ao emprego dos bancários e a possibilidade de realocações para quem tiver a função extinta. Além disso, os dirigentes alertaram para a sobrecarga a que funcionários serão submetidos, pois o modelo de reestruturação prevê que cada coordenador de serviços passe a gerenciar duas agências.

“Atualmente, o que vemos nas agências é a falta de funcionários para atender os clientes, além do alto número de adoecimento de empregados. Com a reestruturação, os bancários temem que será muito pior, pois ficarão mais sobrecarregados e ainda correm o risco de perder o emprego”, explica Paulo Sobrinho, diretor da Fetec/CUT-SP e funcionário do HSBC.

A direção do banco alega que os empregados terão a oportunidade de serem realocados ou preparados para assumir outros cargos de gerência. “Porém, sabemos que a medida acarretará na redução do quadro de funcionários e nem todos terão oportunidade de se adequar ao novo planejamento do banco. Por isso, somos contra essa medida, que prevê demissões e desvaloriza o bancário”, esclarece Luciano Ramos da Silva, diretor da Fetec e funcionário do HSBC, que também participou do ato.


Tatiana Melim – 26/06/2012

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