São Paulo – As propostas dos trabalhadores para a atualização da Lei 7.102, de 1983, e que resultará no novo estatuto da segurança privada, foram debatidas com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (MJ), Marivaldo Pereira. Participaram representantes do Sindicato, Contraf-CUT, confederação nacional dos vigilantes e sindicato dos empregados de transporte de valores de Brasília.
A reunião, que também contou com representante da Polícia Federal, ocorreu nesta terça 3, em Brasília, e faz parte das discussões que o MJ tem conduzido com vários segmentos para chegar a consensos em torno do novo estatuto.
“Defendemos medidas que trarão mais tranquilidade aos trabalhadores e clientes, como a obrigatoriedade das portas de segurança em todas as agências e a instalação de biombos que dificultem a visualização das operações nos caixas e autoatendimento”, diz Daniel Reis, diretor executivo do Sindicato e integrante da Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) (na foto, à direita).
O dirigente sindical considerou a reunião positiva, pois foram apresentadas as várias argumentações de quem enfrenta diariamente situações de risco nas unidades bancárias. “Deixamos claro que a abertura de uma agência deve ser feita por empresa de segurança especializada e não pelo bancário, como acontece atualmente. São medidas que, com o novo estatuto de segurança privada, podem se tornar práticas obrigatórias para proteger os trabalhadores”, explica.
O Ministério da Justiça, segundo Daniel, fará novas reuniões, buscando chegar a um texto que contemple os segmentos envolvidos. “Estamos acompanhando tudo de perto e reforçando a adoção de mecanismos que proteja bancários, vigilantes e clientes”, diz.
Leia mais
> Sindicato responde proposta sobre segurança
Redação 3/7/2012
Linha fina
Em reunião no Ministério da Justiça, dirigentes sindicais apresentaram justificativas para mudanças no estatuto da segurança privada
Imagem Destaque