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Falhas no plano de abandono da Torre Santander

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Durante manifestação sobre demissões, dirigentes sindicais constataram problemas em planejamento de situação de emergência
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São Paulo – Durante a manifestação sobre as demissões na Torre Santander, representantes do Sindicato constataram algumas falhas no plano de abandono do edifício. O ato aconteceu na manhã desta quinta-feira 29, coincidentemente no mesmo horário do treino de abandono.

O planejamento do que deve ser feito em situações de emergência, como incêndio, desabamento, explosões, entre outras situações, orienta os trabalhadores para rotas de fuga e outras ações organizadas para garantir a integridade das pessoas.

Segundo o diretor do Sindicato Ramilton Marcolino, o plano de abandono praticado na manhã desta quinta-feira 29 apresentava falhas. “O grupo demorou quase dois anos para realizar o plano na Torre, e presenciamos cada minuto do processo. A brigada não foi bem orientada, os elevadores ficaram em atividade normal, enquanto deveriam ser desativados e somente as escadas de emergência utilizadas. A orientação oral foi insuficiente para as pessoas com deficiência. Não houve orientação adequada para os funcionários com deficiência visual”, relata Ramilton.

> Manifestação denuncia demissões do Santander

O dirigente sindical também alerta que não houve simulação de mangueiras ou extintores e o pessoal foi orientado a ficar em frente à ambulância. “Já a chegada do corpo de bombeiro ocorreu quando a maioria dos funcionários já estava dentro do prédio, em seus postos de trabalho”, relata.

A reivindicação do Sindicato é o treinamento adequado aos cipeiros e brigadistas para segurança do trabalhador. “Segurança no local de trabalho é imprescindível, essencial”, alerta o diretor do Sindicato.


Gisele Coutinho – 29/11/2012

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