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INSS já tem mais de 64 milhões de contribuintes

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Crescimento foi de 61% nos últimos nove anos e pode ter alcançado 70% em 2012, aponta governo
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São Paulo - Números divulgados pelo governo federal apontam a existência de 64,3 milhões de trabalhadores com pelo menos uma contribuição mensal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Os dados são referentes a 2011, mas foram computados recentemente e representam crescimento de 61% em relação a 2003, ano em que os trabalhadores formais somavam apenas 39,9 milhões. Eles possuem mais estabilidade financeira e poderão contar com os chamados benefícios de risco no caso de ficarem impedidos de trabalhar, temporariamente ou permanentemente.

Os dados referentes a 2012 ainda não foram contabilizados, mas estimativas oficiais apontam crescimento ainda maior se forem somados os 1,6 milhão de postos de trabalhos criados no ano, a formalização de outros sem registro e a entrada de autônomos e funcionárias diaristas. Contabilizados, o total de segurados pelo INSS poderia chegar aos 67,5 milhões, o que significaria alta de 70% em relação a 2003.

Crescimento acelerado - O número de contribuintes à Previdência Social cresceu ao ritmo de 6,2% ao ano nos últimos 10 anos, nível bem acima da média de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), chegando a taxas próximas de 8% em 2008 e 2010. Em 2011, o INSS viu sua base avançar 6,8%. Para 2012, é esperado aumento de pelo menos 5% do total de filiados.

De acordo com o Ministério da Previdência, os trabalhadores formais que mais contribuíram para o aumento considerável são principalmente do segmento de comércio e serviços. Os autônomos tiveram um crescimento ainda maior. Em 2003 não passavam de sete milhões e hoje ultrapassam 11 milhões. Crescimento de 62,3%

Receitas - A maior quantidade de trabalhadores segurados tem ajudado a melhorar os números da previdência social. Em 2012, as receitas previdenciárias somaram R$ 310,6 bilhões, 5,6% acima das de 2011.

Dessa forma, a Receita Federal faturou R$ 1,029 trilhão, mesmo tendo havido queda no recolhimento dos principais impostos e contribuições pagos pelas empresas, especialmente as do setor industrial, cuja produção encolheu 2,7%. Quando incluídos os recursos previdenciários, as receitas dos cofres públicos aumentaram 0,7% acima da inflação no ano passado. Sem a parcela do INSS, a queda foi de quase 2%.

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Da Redação, com informações do Correio Braziliense - 5/2/2013

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