São Paulo – Os representantes do Banco do Brasil afirmaram em reunião com o Sindicato na Superintendência Regional do Trabalho em Emprego (SRTE) que irão analisar denúncias da entidade em relação à contaminação de terreno em imóvel na Lapa, para o qual pretende deslocar cerca de dois mil empregados que atualmente trabalham na região central. A reunião desta quinta 16 ocorreu a pedido do Sindicato.
Os dirigentes sindicais reiteraram as informações de técnicos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) de que no terreno foram encontrados produtos químicos como solventes clorados tóxicos e cancerígenos. O representante do banco Leonel Prado de Dias Filho afirmou que a instituição financeira não sabia sobre a contaminação e solicitou aos dirigentes sindicais que fornecessem os documentos da Cetesb, se comprometendo em analisá-los. Leonel também afirmou que ainda não foi assinado contrato de aluguel.
> Cetesb confirma que terreno está contaminado
“Estamos preocupados com a saúde e a qualidade de vida dos funcionários. São milhares de empregados que têm a rotina pessoal, os estudos, convívio maior com a família em função de trabalharem no centro. A mudança para a Lapa de cerca de duas mil pessoas implicará ainda em questões de mobilidade urbana”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
A SRTE deu o prazo de 30 dias para o banco analisar a questão. “Vamos prosseguir na luta para que a transferência seja suspensa definitivamente”, afirma Juvandia.
Jair Rosa - 16/5/2013
(Atualizado às 16h42)
Linha fina
Em reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, banco afirma que não assinou contrato de aluguel e que analisará denúncia feita pelo Sindicato
Imagem Destaque