São Paulo – Representantes do Itaú garantiram que nem o Centro Administrativo Raposo, nem o Centro Tecnológico Operacional encerrarão suas atividades por causa do novo polo tecnológico do banco, que está sendo construído em Mogi Mirim, no interior paulista. O anúncio foi feito na quinta-feira 27, a dirigentes do Sindicato, em reunião de apresentação do novo data center.
De acordo com a dirigente sindical Valeska Pincovai, o centro comportará praticamente apenas máquinas, e a estimativa é de que cerca de 90 funcionários serão transferidos para Mogi. “A princípio, serão os lotados no polo de Campinas, que vai fechar”, explica.
A diretora ressalta, no entanto, que além dos funcionários de Campinas provavelmente trabalhadores da base do Sindicato também serão transferidos. “Nós questionamos as condições de trabalho desses funcionários, como transporte e inclusive moradia. Outra reunião foi solicitada para discutir esses pontos. O representante de relações de trabalho do Itaú ficou responsável pelo agendamento.”
Green Data Center – Após a fusão com o Unibanco, em 2009, o Itaú decidiu construir um centro de processamento de dados para suportar o crescimento do volume de negócios e também para aumentar a disponibilidade dos serviços. O custo de todo o projeto foi de R$ 2,4 bilhões.
A nova área de TI foi projetada objetivando a sustentabilidade e terá o nome de Green Data Center. No entanto, o banco não entrou em detalhes sobre quais medidas no planejamento farão dele um complexo “verde”.
Hoje o banco possui áreas de processamento de dados no Centro Tecnológico Operacional (CTO), no polo de Campinas e no Centro Administrativo Raposo, bloco J. Praticamente toda a produção será transferida para Mogi Mirim, e uma espécie de backup ficará no CTO, na capital paulista.
A primeira fase de conclusão do processo de transferência teve início em 2012 e vai até 2014. A segunda fase ocorrerá entre 2018 e 2020. A terceira fase começa em 2033 e termina em 2035.
*Atualizada às 11h de 28/6/2012
Rodolfo Wrolli – 27/6/2013
Linha fina
Banco garantiu permanência de centros tecnológicos na capital paulista mesmo após nova área de processamento de dados começar a funcionar em Mogi Mirim
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