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Atos cobram melhores condições de trabalho no BB

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Atos organizados pelo Sindicato têm adesão de funcionários de concentrações do Centro e da zona sul
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São Paulo – Funcionários sobrecarregados, cobrança de metas individuais, diárias e cada vez maiores, assédio moral em diversos setores e precarização das condições de trabalho. Contra esses e outros problemas gerados pela direção do Banco do Brasil, o Sindicato promoveu nesta quarta-feira 8 manifestações em frente à Gerat (Gerência de Reestruturação de Ativos Operacionais), na Praça da Árvore, na zona sul, e ao Cenop Operações (Centro de Apoio aos Negócios e Operações), no Complexo São João e na 15 de Novembro, no Centro.

> Fotos: galeria das manifestações

Na Gerat (foto ao lado), os funcionários têm receio de que as mudanças promovidas pela Dirao (Diretoria de Recuperação de Ativos Operacionais), ao qual o setor é subordinado, provoquem descomissionamentos. Durante o ato, os dirigentes sindicais distribuíram fitas vermelhas que serão usadas até que haja garantia que as funções serão mantidas

> Sindicato cobra explicações sobre Gerat do BB

E no Cenop os trabalhadores estão sobrecarregados pelas cobranças constantes para a entrega de processos, pelo aumento exagerado da produtividade, mudanças arbitrárias nos horários de trabalho, entre outros problemas.

“Os funcionários estão insatisfeitos com a atual política do banco e exigem mudanças. Reivindicam valorização profissional e fim da terceirização que tem aumentado na instituição financeira”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Cláudio Luís de Souza, acrescentando que isso será cobrado do banco na negociação específica marcada para 14 de agosto, na qual serão discutidos os temas relativos à saúde e condições de trabalho.

> Primeira negociação com Banco do Brasil é dia 14

Contra o PL 4330 – Os protestos, que ocorreram entre 12h e 14h, também denunciaram os riscos aos direitos dos trabalhadores caso seja aprovado o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização fraudulenta.

Os dirigentes distribuíram aos funcionários um jornal produzido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), que explica como o PL 4330 é prejudicial aos trabalhadores.

Também foi distribuído o jornal O Espelho e materiais da Campanha Nacional 2013. Além disso, para chamar a atenção da população da região central houve ato lúdico marcado pela apresentação de um palhaço (foto).


Jair Rosa - 7/8/2013

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