São Paulo - Mais um pouco dos R$ 2 milhões gastos pelo Banco do Brasil com contingenciamento foi para o ralo. Mesmo pressionados, funcionários mantiveram fechado um prédio para onde cerca de 300 trabalhadores foram forçados a ir no 13º dia de paralisação da categoria, nesta terça 1º.
Na quarta 25, os bancários já haviam fechado outra contingência, em Santana, zona norte de São Paulo.
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Para o endereço, localizado no número 2.950 da Avenida Indianópolis, zona sul da cidade, foram enviados funcionários de diversos setores, dentre eles a diretoria de crédito e o departamento de logística. Delegados sindicais e militantes bancários atuaram ativamente na paralisação.
Pressão - Além de serem pressionados por conta do contingenciamento, os bancários também tiveram de superar a presença intimidadora da Polícia Militar, chamada por representantes das empresas Sion e Veganet. A primeira foi responsável pelo aluguel do prédio.
Os guardas passaram pelo prédio algumas vezes, mas logo se deram conta do caráter pacífico da mobilização e foram embora.
"Essas empresas não tem qualquer relação com o banco. Nem terceirizadas são. Não tem nada que se meter em nossa mobilização", afirma Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato, presente ao local. "Nossa greve seguiu todos os trâmites legais e, portanto, é legítima, prevista como direito na Constituição Federal", acrescenta, completando que o Sindicato deve denunciar ambas para o Ministério Público do Trabalho.
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Redação - 1º/10/2013
Linha fina
Depois de fechar prédio em Santana na quarta 25, funcionários paralisam localidade na Avenida Indianópolis
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