São Paulo – A greve dos bancários continuou forte no centro de São Paulo neste 15º dia de greve. Os bancários do Banco do Brasil paralisaram importantes prédios da instituição, como o Complexo São João e um edifício na Rua Líbero Badaró, que comporta o Gecor Imobiliário e o Gecor Judicial.
Esse último é simbólico para a greve dos funcionários do BB, pois abriga um dos setores que mais têm sofrido com um processo de reestruturação que, além de promover perdas de comissões para gerentes, tem causado muita confusão em ambos os Gecor, pela maneira atabalhoada como foi promovido. O Sindicato denunciou amplamente esta medida.
Há relatos de processos perdidos por conta da transformação da Gerat em Gecor que trouxeram prejuízos ao próprio banco e cobranças indevidas sobre funcionários.
O processo aumentou o assédio moral dentro do prédio, segundo bancários. “Há um gestor aqui que é uma verdadeira toupeira, grita com todos e anda para cima e para baixo com um caderninho, anotando os erros de cada funcionário. Como se ele não errasse”, relatou um bancário.
Segundo o Sindicato, nesse setor há cerca de seis gerentes que não foram reaproveitados na reestruturação e se veem obrigados a buscar outra função na rede, tendo de deixar a retaguarda e voltar ao atendimento ao público.
“O Sindicato acompanha e cobra que todos os funcionários afetados pela reestruturação sejam reaproveitados sem perda de comissão, de salário e que mantenham um local de trabalho adequado”, afirma Ernesto Izumi diretor executivo do Sindicato.
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Renato Godoy – 3/10/2013
