São Paulo – Levantamento feito pela Fundação Procon-SP, divulgado em 17 de março, mostra os bancos entre os primeiros na lista de 50 empresas que mais receberam reclamações fundamentadas em 2013 – casos em que as demandas não foram solucionadas na etapa inicial do atendimento.
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A pesquisa, em nível estadual, contou com dados da capital e de mais 26 Procons municipais.
Os bancos dividiram o pódio das primeiras colocações com empresas de telefonia. O mais reclamado foi o Grupo Claro / Embratel / NET (América Móvil), seguido do Itaú-Unibanco (2º maior reclamado), Vivo/Telefonica (3º), Oi (4º), Bradesco (5º), banco Votorantim (6º), Tim (7º), Santander (8º) e Caixa Econômica Federal (9º). Atrás veio o grupo Pão de Açúcar/Extra/Casas Bahia/Ponto Frio. O Banco do Brasil ficou em 15º e o HSBC em 37º.
Sem resposta – A pesquisa revela que, de quase 50 mil reclamações fundamentadas, 45,78% foram atendidas. As instituições financeiras que integram os primeiros lugares são as que menos responderam às queixas, se comparadas às empresas de telecomunicações.
O Itaú, por exemplo, atendeu só 23,77% dos clientes. De um total de 1.897 reclamações, deixou de atender 1.446.
BV e Caixa também mostraram retorno baixo. A Caixa respondeu só 21,75% das reclamações fundamentadas e o BV 27,96%. Da mesma forma, Bradesco e o Santander mostraram índice de solução de reclamação menor que 50%.
As empresas de telecomunicações mostraram números melhores. Embora tenha sido a primeira no ranking, a Claro atendeu mais de 80% dos casos registrados no Procon- SP.
Maiores reclamações – Os problemas que levaram os bancos ao topo da lista foram cobrança de tarifa de cadastro, principalmente na concessão de financiamento de veículos, e dificuldade para o pagamento antecipado de empréstimos consignados.
Levantamento feito pelo Ministério da Justiça mostra que, das 2,4 milhões de reclamações registradas nos Procons de todo o Brasil em 2013, 632 mil foram de bancos comerciais, telefonia fixa e telefonia celular. Os três serviços juntos representaram 25% de todos os registros, em nível nacional.
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Mariana de Castro Alves – 18/3/2014
