São Paulo – O primeiro dia de eleição do Sindicato foi marcado pelo interesse da categoria em participar. Os trabalhadores que votaram na terça 25 citaram, na maior parte das vezes, preocupação com a representação na luta pela defesa dos direitos já conquistados e a melhoria das condições de trabalho.
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HSBC – No Casp (Centro Administrativo São Paulo) do HSBC, zona oeste da capital, duas urnas começaram, pela manhã, a receber os votos dos sindicalizados do prédio, que tem cerca de 1,1 mil funcionários.
Para a transparência do pleito, mesários coordenadores das duas chapas e fiscais logo cedo prepararam os materiais, com contagem de cédulas e lacre das urnas. Cabines foram instaladas no 2º andar, setor que, sozinho, concentra em torno de 200 bancários.
O primeiro a votar foi o cipeiro João Fidelis, que tem 24 anos de HSBC. João diz que o pessoal do banco é bastante receptivo: “Os colegas participam bastante. Por isso, tenho a expectativa de que o pessoal vai reconhecer quem traz as melhores propostas”.
Já para Cristiane Monteiro (foto abaixo), o voto é fundamental “porque o Sindicato, que é nossa organização, precisa de nosso apoio”.
O bancário Alexandro Assunção pensa o mesmo: “se não fosse o Sindicato, a gente não seria ouvido e não seria respeitado em nossos direitos”.
Bradesco – No Bradesco Prime, da Avenida Paulista, a votação iniciou no hall de entrada de um dos prédios, que tem onze andares. O sindicalizado que passava por ali, parava para votar.
André Simões (foto acima) fez questão de fazer sua opção: “Vejo a eleição como uma oportunidade de referendar as propostas da chapa mais alinhada com a minha visão de como deve ser a relação entre trabalhadores e o banco”, analisa.
Urias Bolzan, que já tem quase 50 anos de casa, fala também da importância de ter um sindicato atuante, “que represente a classe perante o empregador”.
O pleito traz muitas expectativas. Valdinar Borges de Moura espera a continuidade do trabalho social da organização e a melhoria do ambiente de trabalho. Para ele, “a democracia só existe quando temos opção de escolha. É o que está acontecendo aqui”, aponta.
“O Sindicato vai ser sempre nosso representante, por isso temos que votar e estar sempre juntos”, afirma outro bancário, Aldo Gonzaga de Souza.
Na Cidade de Deus, os eleitores também exerceram seu direito. Claudecir de Souza, que disse ter acompanhado o processo desde o início, sente-se orgulhoso: “Participei da assembleia na Quadra que elegeu a Comissão Eleitoral e hoje vi quando todo o aparato foi montado aqui na Cidade de Deus. Me dá orgulho poder votar e escolher as pessoas que irão nos representar. É muito importante que todos façam o mesmo”.
A coordenadora da Comissão Eleitoral, Aline Molina, disse que o processo foi bastante tranquilo no primeiro dia. “Transcorreu dentro da normalidade e vamos continuar trabalhando para isso.” Ela informou que às 18h as urnas do dia já estavam voltando para a Quadra dos Bancários, e as urnas noturnas, destinadas ao voto dos trabalhadores de turnos da noite e madrugada, começaram a sair às 15h e algumas só retornariam às 2h. “Nosso roteiro foi montado para que todos os bancários com direito a voto pudessem exercer esse direito. É fundamental que todos participem desse momento democrático e muito rico para a entidade e sua base.”
Vote – A votação acontece nos locais de trabalho, complexos administrativos e agências, e também na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Martinelli). Urnas itinerantes são levadas às unidades de São Paulo, Osasco e mais 15 municípios que são base da entidade.
Atenção aos feriados – Bancários de Carapicuíba, Embu-Guaçu e Juquitiba terão apenas três dias para participar da eleição, em função de feriados municipais. Nesta quarta-feira 26 é feriado em Carapicuíba. Já para os trabalhadores de Embu Guaçu e Juquitiba a eleição termina na quinta-feira 27, pois é feriado na sexta-feira 28. Esses bancários precisam ficar atentos para não deixar de exercer seu direito de escolha.
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Mariana Castro Alves – 24/3/2014
