São Paulo – O mercado formal de trabalho teve o pior maio em mais de duas décadas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mas atingiu a marca de 5 milhões de vagas com carteira assinada criadas desde 2011. No mês passado, o saldo foi de 58.836 empregos, crescimento de 0,14% no estoque – que atinge 41,1 milhões – e o pior resultado para maio desde 1992. O resultado se concentrou nos setores de serviços e agricultura.
No ano, o saldo (diferença entre contratações e demissões formais) chegou a 543.231, expansão de 1,34%. Segundo o MTE, desde janeiro de 2011, no início do atual governo, foram criados 5.052.710 postos de trabalho com carteira assinada, alta de 11,47% no período. "Mesmo com a falta de empregos no mundo, o Brasil continua sua trajetória positiva", afirmou o ministro Manoel Dias.
Apenas em maio, o setor de serviços criou 38.814 vagas (crescimento de 0,23%) e a agricultura, 44.105 (alta de 2,79%). A indústria de transformação eliminou 28.533 postos de trabalho (-0,34%). No acumulado do ano, os serviços são o destaque, com 346.216 vagas (2,05%), mas a maior alta percentual (4,32%) é da agricultura, que abriu 67.455 empregos formais. A indústria criou 72.280 (0,86%) e a construção civil, 82.448 (2,64%), enquanto o comércio fechou 55.938 (-0,61%).
Dos pouco mais de 5 milhões de empregos com carteira em quase três anos e meio, metade vem dos serviços, com 2.554.078 vagas. Em seguida, vêm comércio (1.140.983), construção civil (580.023) e indústria de transformação (510.544).
Rede Brasil Atual - 24/6/2014
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Saldo foi o pior para maio desde 1992, segundo dados do Ministério do Trabalho, que destaca capacidade da economia de manter 'número de contratações em patamar expressivo'
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