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Bancários iniciam CCVs do Banco do Brasil

Linha fina
Trabalhadores analisam propostas da direção da empresa sobre pagamento de 7ª e 8ª horas
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São Paulo – Adilson Cipriano foi o primeiro a passar pela CCV (Comissão de Conciliação Voluntária) instalada exclusivamente para discutir o pagamento de 7ª e 8ª horas no Banco do Brasil. Ele e outros 54 funcionários aceitaram as propostas da empresa durante as reuniões ocorridas na terça 15, no Sindicato.

Adilson cobrou o acerto pela jornada extra realizada durante os três anos em que ocupou o cargo de assistente de negócios. “Não pretendia entrar com ação na Justiça e, com a CCV, creio ter chegado a um acordo razoável.” Atualmente ele ocupa o cargo de gerente de módulo da PSO (Plataforma de Suporte Operacional).

Segundo o diretor do Sindicato João Fukunaga, estão sendo enviadas ao banco listas com pedidos de CCV. Das 100 solicitações repassadas para a reunião inaugural, 55 trabalhadores chegaram a acordo, 25 não compareceram e 20 foram excluídos por não pertencerem ao público-alvo.

“Acompanhamos tudo de perto e municiamos o empregado de informações para que ele possa decidir com tranquilidade. Ninguém é obrigado a concordar com o que é proposto. A CCV serve para a busca de entendimento, evitando que se aguarde o desenrolar de um processo na Justiça”, destaca o dirigente, acrescentado que os empregados que participaram das reuniões têm de ter essas horas abonadas. “Se alguém sofrer desconto ou qualquer tipo de retaliação deve denunciar ao Sindicato.”

> Sindicato e Gepes detalham CCV para 7º e 8ª horas

A CCV seguinte está marcada para 22 de julho.

O que é – A Comissão de Conciliação Voluntária é um fórum que reúne o funcionário, um representante do Sindicato e um do banco para discutir pendências sem a necessidade de recorrer à Justiça para resolver.

A comissão específica para 7ª e 8ª horas foi aprovada pelos bancários em assembleia realizada em 29 de abril e é exclusiva para assistentes e analistas.

Como participar – Para fazer o agendamento, os bancários de São Paulo, Osasco e região têm de assinar termo de intenção, entregar cópias simples do RG, CPF e das páginas do registro da Carteira Profissional e do histórico de função – que pode ser acessado no SisBB/pessoal. Quem já se desligou do banco, além desses documentos, tem de apresentar o termo de quitação.


Jair Rosa – 15/7/2014

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