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Santander: bancários batem o pé por reivindicações

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Representantes do Sindicato reafirmam necessidade de avanços nas condições de trabalho e banco pede mais tempo para apresentar nova proposta de acordo aditivo
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São Paulo – O movimento sindical reafirmou ao Santander, em mesa de negociação para acordo coletivo aditivo na quinta 23, a necessidade de melhoria nas condições de trabalho. “O banco entendeu a posição dos trabalhadores e solicitou um prazo para apresentação de resposta às reivindicações”, relata a diretora executiva do Sindicato Maria Rosani. A rodada seguinte foi marcada para 6 de novembro.

Os trabalhadores exigem contratações, fim das reuniões diárias para cobrança de metas abusivas, ampliação de bolsas de estudo e avanço na cláusula de igualdade de oportunidades, entre outras melhorias em cláusulas sociais.

“O Santander vem sinalizando que haverá mudanças de gestão para melhoria dos resultados do banco. Insistimos que isso tem que passar pela melhoria das condições de trabalho”, afirma a dirigente sindical.

“Enquanto não houver mais investimento com os trabalhadores, com contratações para acabar com a sobrecarga, pressão diária por metas que mudam toda hora, os resultados do banco não vão mudar. Está insuportável trabalhar e o Santander tem de levar em conta os trabalhadores”, diz Rosani.

Na Campanha Nacional 2014, a Fenaban (federação dos bancos) alegou que questões ligadas às condições de trabalho deveriam ser negociadas banco a banco.

Reivindicações - Entre as cláusulas em discussão, estão as relacionadas à auxílio educação e igualdade de oportunidades.

Os bancários querem ampliação de bolsas de estudo para uma segunda graduação e pós, além de reajuste pelo índice da Fenaban.

Implantação de indicadores que possam auferir a efetividade da cláusula que trata da igualdade de oportunidades para mulheres, homossexuais, negros e PCDs é outra medida que os trabalhadores exigem.

“Esperamos que o banco nos devolva uma proposta que represente avanço”, diz a dirigente Rosani.

Ainda na quinta 23, uma questão específica de saúde foi discutida em mesa realizada no Sindicato. Falta de autonomia do médico do trabalho esteve em discussão entre representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Santander e médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). O assunto voltará a ser discutido na segunda quinzena de novembro.


Mariana Castro Alves – 23/10/2014

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