Imagem Destaque
São Paulo – O Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 3,950 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 28,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro do banco alcançou R$ 11,227 bilhões, variação de 24,7% em relação a 2013, quando o lucro foi de R$ 9,003 bi.
De julho a setembro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em 20,4%, ante 18,4% do terceiro trimestre de 2013. É a ROE que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas. Com essa rentabilidade, o patrimônio do Bradesco dobrará em cinco anos.
“O excepcional resultado mostra mais uma vez que o banco tem plenas condições de atender às nossas reivindicações e, assim, proporcionar condições dignas de trabalho aos funcionários. Queremos mais contratações para acabar com a sobrecarga hoje insuportável na empresa, bolsas de estudo, que é uma reivindicação antiga dos bancários do Bradesco, e plano de saúde para pais e aposentados. Insistimos que o lucro da instituição permite a ela valorizar seus trabalhadores”, destaca a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Bradesco Neiva Ribeiro.
Tem de contratar – Outro dado do balanço corrobora a afirmação: apenas com as receitas de prestação de serviços e tarifas o Bradesco obteve R$ 16 bilhões no ano, aumento de 11,9% comparado aos nove meses do ano passado. Enquanto que as despesas com pessoal totalizaram R$ 10,779 bilhões em setembro. Assim, a relação da receita de prestação de serviços e tarifas com despesas de pessoal ficou em 148,5% nos últimos nove meses. Isso significa que o banco cobre em quase uma vez e meia toda a sua folha de pagamento somente com a receita que obtém em tarifas.
Mesmo assim, o Bradesco corta postos de trabalho ao invés de contratar. O balanço mostra que a instituição financeira continua seguindo a tendência dos últimos anos de reduzir seu quadro de funcionários: de 101.410 em setembro de 2013 passou para 98.849 em setembro de 2014 – corte de 2.561 postos de trabalho em um ano.
O banco também diminuiu o número de agências no país, com a queda 38 unidades em um ano: de 4.697 para 4.659 em setembro deste ano.
Outros números – O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou estável no trimestre. Fechou setembro em 3,6% no trimestre, ante 3,5% no fim de junho e 3,6% em setembro de 2013.
O resultado do banco foi basicamente decorrente de maiores receitas com a margem financeira, de prestação de serviços e tarifas e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.
Os ativos totais, em setembro de 2014, registraram saldo de R$ 987,364 bilhões, crescimento de 8,8% em relação ao saldo de setembro de 2013. E o patrimônio líquido somou R$ 79,242 bilhões, 18,2% superior a setembro de 2013.
A carteira de crédito expandida atingiu R$ 444,195 bilhões em setembro, evolução de 7,7% em relação ao saldo do mesmo mês em 2013. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 138,028 bilhões (crescimento de 8,6% em relação a setembro de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 306,167 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a setembro de 2013).
Andréa Ponte Souza – 30/10/2014
De julho a setembro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em 20,4%, ante 18,4% do terceiro trimestre de 2013. É a ROE que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas. Com essa rentabilidade, o patrimônio do Bradesco dobrará em cinco anos.
“O excepcional resultado mostra mais uma vez que o banco tem plenas condições de atender às nossas reivindicações e, assim, proporcionar condições dignas de trabalho aos funcionários. Queremos mais contratações para acabar com a sobrecarga hoje insuportável na empresa, bolsas de estudo, que é uma reivindicação antiga dos bancários do Bradesco, e plano de saúde para pais e aposentados. Insistimos que o lucro da instituição permite a ela valorizar seus trabalhadores”, destaca a diretora executiva do Sindicato e funcionária do Bradesco Neiva Ribeiro.
Tem de contratar – Outro dado do balanço corrobora a afirmação: apenas com as receitas de prestação de serviços e tarifas o Bradesco obteve R$ 16 bilhões no ano, aumento de 11,9% comparado aos nove meses do ano passado. Enquanto que as despesas com pessoal totalizaram R$ 10,779 bilhões em setembro. Assim, a relação da receita de prestação de serviços e tarifas com despesas de pessoal ficou em 148,5% nos últimos nove meses. Isso significa que o banco cobre em quase uma vez e meia toda a sua folha de pagamento somente com a receita que obtém em tarifas.
Mesmo assim, o Bradesco corta postos de trabalho ao invés de contratar. O balanço mostra que a instituição financeira continua seguindo a tendência dos últimos anos de reduzir seu quadro de funcionários: de 101.410 em setembro de 2013 passou para 98.849 em setembro de 2014 – corte de 2.561 postos de trabalho em um ano.
O banco também diminuiu o número de agências no país, com a queda 38 unidades em um ano: de 4.697 para 4.659 em setembro deste ano.
Outros números – O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou estável no trimestre. Fechou setembro em 3,6% no trimestre, ante 3,5% no fim de junho e 3,6% em setembro de 2013.
O resultado do banco foi basicamente decorrente de maiores receitas com a margem financeira, de prestação de serviços e tarifas e maior resultado operacional de seguros, previdência e capitalização.
Os ativos totais, em setembro de 2014, registraram saldo de R$ 987,364 bilhões, crescimento de 8,8% em relação ao saldo de setembro de 2013. E o patrimônio líquido somou R$ 79,242 bilhões, 18,2% superior a setembro de 2013.
A carteira de crédito expandida atingiu R$ 444,195 bilhões em setembro, evolução de 7,7% em relação ao saldo do mesmo mês em 2013. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 138,028 bilhões (crescimento de 8,6% em relação a setembro de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 306,167 bilhões (crescimento de 7,2% em relação a setembro de 2013).
Andréa Ponte Souza – 30/10/2014