São Paulo - São tão claros e numerosos os motivos para cruzar os braços na greve geral do dia 28, que pelo menos oito em cada dez bancários decidiram pela participação da categoria na mobilização. O índice de aprovação, 81%, saiu de votações em assembleias realizadas em dezenas de locais de trabalho, com a participação de 15.613 trabalhadores de bancos públicos e privados.
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A greve geral foi convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais sindicais em resistência aos diversos ataques feitos pelo governo Temer contra a classe trabalhadora. Dentre eles, a extinção da Previdência Social e da CLT, travestida nas reformas da Previdência e trabalhista, o desmonte dos bancos públicos e a terceirização generalizada.
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Elencamos os maiores estragos que acontecerão na sua vida (veja abaixo), caso essas reformas sejam aprovadas no Congresso Nacional. A terceirização ilimitada já passou e somada à reforma trabalhista, que será votada via PL 6.787/2016, representa uma tragédia para os trabalhadores. E ainda tem a reforma Previdência, com a PEC 287 (Proposta de Emenda Constitucional), que praticamente acaba com o direito de se aposentar. Por tudo isso, a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva, lembra que é preciso também pressionar os parlamentares e convoca os bancários e demais categorias a enviar e-mails a todos eles dizendo que não serão reeleitos se votarem a favor dessas reformas.
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Participe da greve geral, divulgue o movimento, converse e convença seus colegas a parar também. Mande e-mails para os parlamentares, entupa a caixa de mensagens deles com todo seu repúdio aos ataques. É o seu futuro que está em jogo. Reaja!