Os representantes dos trabalhadores conseguiram, na mesa de negociação com as cooperativas de crédito, proposta de reajuste salarial de 4,5%. O índice supera a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período de 12 meses anteriores a data base da categoria (junho de 2018), que ficou em 1,76%. Com isso, os trabalhadores terão aumento real de 2,69% (veja tabela abaixo).
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Além do reajuste acima da inflação, as cooperativas se propuseram a manter todos os direitos contidos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos trabalhadores em cooperativa de crédito, priorizando a via negocial coletiva que visa melhorar as condições para os trabalhadores. Neste sentido, as homologações das demissões continuarão sendo realizadas no Sindicato.
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A CCT será válida por dois anos (2018-2020); em 2019 só serão negociadas e renovadas as cláusulas econômicas.
“Na atual conjuntura de retirada de direitos após a aprovação da reforma trabalhista, as negociações resultaram em uma proposta satisfatória porque mantém toda as cláusulas garantidas pela CCT e o reajuste acima do INPC, e que agora deverá ser contemplada em assembleia pelos trabalhadores”, avalia o dirigente sindical Jair Alves, da Fetec-CUT/SP.
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Conforme edital publicado, a assembleia será realizada na segunda-feira 13, com primeira chamada às 18h e segunda chamada às 18h30, no auditório Amarelo da sede do Sindicato dos Bancários (Rua São Bento, 413, Centro).
Após a aprovação da proposta, as cooperativas terão até o dia 30 de setembro para pagar as diferenças salariais.
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