São Paulo - Os bancários do HSBC, cansados e revoltados com a farsa existente em torno dos programas próprios (PPR), exigem mais transparência do banco ao estabelecer critérios para os pagamentos em 2012.
O banco inglês, além de descontar o PPR da PLR da categoria, não deixa claro no holerite o valor que será pago para o PPR e nem para a PLR, e sempre estipula uma regra de última hora a fim de prejudicar os funcionários.
De acordo com Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, a direção do HSBC sempre age de forma arbitrária impondo metas altíssimas. Quando percebe que os funcionários estão se esforçando para o cumprimento, volta atrás e muda as regras, sem estabelecer os critérios para os pagamentos. “Para o banco não pode acontecer de 100% do quadro de funcionários baterem metas, já que ele mesmo prevê nas regras do programa que 10% deles não vão receber nada.”
Sérgio ressalta que essa atitude configura total falta de respeito com os trabalhadores que se esforçam para o enriquecimento do banco. “O HSBC dá com uma mão e retira com a outra. Nas outras instituições, quando há descontos, eles acabam oferecendo um benefício a mais aos trabalhadores, e por isso é que cobramos transparência. Vamos intensificar as atividades em torno dos programas próprios e exigir que os trabalhadores recebam toda a somatória, por completo. Valorização já é o que queremos”, finaliza o dirigente sindical.
Elenice Santos – 23/1/2012
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Regras do HSBC não estão claras e banco não estipula critérios para pagamento dos programas próprios
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