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Ato informa que Casp seguirá funcionando

Linha fina
Notícia foi bem recebida pelos trabalhadores; banco ainda não se pronunciou oficialmente, mas prefeitura confirmou que prédio não terá de ser desocupado
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São Paulo – O Sindicato realizou um ato em frente ao Casp (Centro Administrativo São Paulo) para comunicar aos funcionários que a concentração não será mais desocupada. O anúncio foi feito nesta terça feira 21, com base na apuração de dirigentes sindicais junto ao HSBC. A informação foi confirmada pela prefeitura, mas o banco ainda não se pronunciou oficialmente.

De acordo com a diretora do Sindicato Liliane Fiuza, a notícia foi muito bem recebida pelos bancários. “Eles ficaram contentes ao saber que não terão mais que alterar sua rotina por causa da desocupação.”

“Foi muito bom saber que continuaremos aqui”, afirmou um bancário que seria transferido para o Tower, na Avenida Faria Lima. “Lá não tem onde parar o carro, ia ter de gastar R$ 480 por mês em estacionamento, os restaurantes são mais caros, o custo de vida ia subir muito e o banco não ia oferecer nenhum reajuste salarial, nenhuma ajuda de custo, nada”, acrescentou.

Falta de documentos – No começo do mês, o HSBC havia informado ao Sindicato que o Casp teria de ser desocupado, e os cerca de mil bancários e 100 terceirizados seriam transferidos para outros centros administrativos como o CAM (Centro Administrativo Morumbi) e o Tower. Outra parte dos trabalhadores iria para um prédio alugado na Barra Funda.
Sem detalhar, o banco havia informado que desocuparia o prédio devido à falta de documentação exigida pela prefeitura.

Após ser comunicado sobre a desocupação, o Sindicato entrou em contato com a prefeitura, que informou que há um pedido de regularização tramitando na Secretaria Municipal de Licenciamento: “... o prédio é um polo gerador de tráfego e traz impactos para a vizinhança. Enquanto aguarda a aprovação do processo, o edifício pode seguir funcionando normalmente”, informou a prefeitura, por e-mail.

Reclamações – Mesmo podendo funcionar normalmente, o Casp é motivo de queixas dos funcionários. Infestação de pragas como ratos, pombos e insetos, instalações precárias e infraestrutura inadequada são as mais recorrentes.

A dirigente sindical Liliane Fiuza cobra reformas no local e reforça que o Sindicato continuará lutando para que os funcionários não sejam prejudicados sem necessidade.  “Nós vamos continuar atentos a qualquer ação do HSBC que possa atrapalhar os bancários e vamos continuar exigindo do banco condições de trabalho decente.”


Rodolfo Wrolli – 21/1/2014

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