São Paulo – O Casp (Centro Administrativo São Paulo), maior concentração do HSBC na capital paulista, não será mais desocupado. A informação foi apurada pelo Sindicato junto a departamentos do banco e confirmada pela Prefeitura de São Paulo.
De acordo com a Secretaria Municipal de Licenciamento, o pedido de regularização do edifício, situado na Vila Leopoldina, continua tramitando normalmente no órgão.
“Para que saia a regularização, falta apenas o parecer técnico da Secretaria de Transportes, uma vez que o prédio é um polo gerador de tráfego e traz impactos para a vizinhança. Enquanto aguarda a aprovação do processo, o edifício pode seguir funcionando normalmente”, informou a prefeitura, por e-mail.
O prédio, no entanto, é alvo de reclamações frequentes de bancários. Infestação de pragas, ar-condicionado com temperaturas extremamente baixas e infraestrutura precária são as principais queixas dos empregados.
No começo do mês, o HSBC havia informado ao Sindicato que o prédio teria de ser desocupado, e os cerca de mil bancários e 100 terceirizados seriam transferidos para outros centros administrativos como o CAM (Centro Administrativo Morumbi) e o Tower, na Avenida Faria Lima. Outra parte dos trabalhadores iria para um prédio alugado na Barra Funda.
Sem entrar em detalhes, o banco havia informado que a desocupação seria motivada por falta de documentação exigida pela prefeitura.
O dirigente sindical Paulo Sobrinho ressalta que o HSBC foi cobrado pelo Sindicato para que nenhum trabalhador fosse realocado sem a devida necessidade.
“Já que o prédio não será desocupado, o banco agora terá de se esforçar para torná-lo um local decente de trabalho para que os bancários possam desempenhar bem as suas funções e prestar melhor atendimento aos clientes”, afirma o dirigente sindical Paulo Sobrinho.
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Redação - 20/1/2014
Linha fina
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