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Protesto no CAM cobra mais segurança

Linha fina
Manifestação englobou também vale-cultura e PLR, ambos motivos de apreensão para bancários do HSBC
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São Paulo – O Sindicato promoveu um ato em frente ao CAM (Centro Administrativo Morumbi) para exigir mais segurança privada na área externa do prédio onde se localiza a concentração. O protesto foi realizado na quinta-feira 23.

> Fotos: galeria da manifestação

O prédio, que fica em uma região de edifícios comerciais de alto padrão, foi palco de um assalto de grandes proporções no dia 12 de janeiro. O alvo do roubo, segundo a polícia, foi justamente o HSBC, que divide o centro comercial com outras empresas. Os bancários que trabalham ali também são vítimas crônicas de ações de bandidos.

> Medo acomete funcionários do CAM

O dirigente sindical Valdir Fernandes, o Tafarel, ressalta que os funcionários do CAM vivem com medo. “Eles evitam sair sozinhos do expediente. Só andam em grupo. Sabemos que a polícia estadual está perdendo a guerra para o crime, tanto o comum quanto o organizado, por isso reivindicamos que o HSBC também seja responsável pela segurança de suas instalações e funcionários”, cobra o dirigente.

Vale-cultura e PLR – A manifestação abordou outros pontos que estão gerando insatisfação nos bancários do HSBC: o vale-cultura e a PLR.

O banco inglês ainda não se pronunciou quanto à data do pagamento da segunda parcela da PLR, o que está causando apreensão nos funcionários. “O HSBC sempre faz suspense na hora de divulgar a data do pagamento e não se pronuncia até a véspera do crédito”, afirma Tafarel.

O vale-cultura também está gerando insatisfação. Se o banco cumprir o que informou ao Sindicato, os funcionários só poderão usufruir do benefício, criado para a aquisição de bens culturais, como livros, discos, ingressos para shows, entre outros produtos, em março.

Em contato com o Sindicato, o banco alegou que não teve tempo suficiente para adaptar o sistema e que pagará o valor retroativamente. O Sindicato solicitou que fosse feito o pagamento em dinheiro, mas eles informaram não poder fazer dessa forma por problema com o sistema de cadastramento, que está sendo desenvolvido.

Tafarel ressalta que o Sindicato vai continuar acompanhando ambas as questões para que o banco cumpra o prometido. “Caso contrário, o Sindicato vai tomar as medidas jurídicas e sindicais cabíveis, porque tanto a PLR quanto o vale-cultura estão garantidos na convenção coletiva assinada por todos os bancos, inclusive o HSBC”, afirma o dirigente.


Rodolfo Wrolli - 23/1/2014

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