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Sindicato ajuda a organizar bancários nos EUA

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Com Contraf-CUT e CWA, entidade lança edição em inglês de O Espelho aos trabalhadores norte-americanos do Banco do Brasil. Categoria não possui sindicatos no país
Imagem Destaque

São Paulo – Os trabalhadores do Banco do Brasil nos Estados Unidos estão recebendo uma versão em inglês do último número de O Espelho, jornal produzido pelo movimento sindical bancário brasileiro. A versão, chamada The Mirror, está sendo distribuída no país pelo Sindicato dos Trabalhadores em Comunicações da América (CWA), que representa mais de 700 mil de vários segmentos de serviços dos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico. Já é a segunda edição bilíngue do jornal nos EUA.

A ação é um desdobramento de uma campanha maior, realizada pelo Sindicato e Contraf-CUT, em parceria com o CWA e a UNI Global Union (Sindicato Global), com o objetivo de ajudar na organização dos bancários naquele país, já que a grande maioria não é representada por sindicatos. “A organização sindical dos bancários é quase inexistente nos EUA. Isso enfraquece a categoria globalmente. Por isso, os trabalhadores brasileiros estão empenhados em ajudá-los a se organizar, e o The Mirror foi pensado nesse sentido”, explica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

“Se o capital é globalizado e o sistema financeiro é globalizado, os trabalhadores também têm de se organizar internacionalmente. Os Estados Unidos concentram um terço dos trabalhadores do sistema financeiro, por isso é fundamental que a categoria esteja fortalecida naquele país e estamos empenhados em ajudar nesse processo. A edição bilíngue do Espelho aos bancários do BB é apenas uma das iniciativas”, diz a diretora executiva do Sindicato Rita Berlofa, lembrando a semana de ações em Nova Iorque, em dezembro passado, da qual participaram o Sindicato, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e organizações locais como a New York Community for Change (NYCC).

Para o secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários BB, William Mendes, "a melhor maneira de resolver os conflitos inerentes à relação capital/trabalho é por meio de negociação coletiva com sindicatos de trabalhadores. É a forma moderna de se contratar direitos trabalhistas e sociais. As empresas que afirmam ter responsabilidade social devem respeitar os princípios e direitos laborais nacionais e das convenções internacionais".

> Sindicato participa de protestos em NY

Destaque – O principal destaque no The Mirror é a primeira reunião entre o BB e o movimento sindical internacional – UNI Americas e entidades a ela filiadas, entre elas Sindicato e Contraf-CUT  –, no dia 5 de dezembro, em Nova Iorque, com o objetivo de fortalecer o Acordo Marco Global, renovado em 2013.

A UNI Americas é braço da UNI Global Union para o continente, que conta entre suas lideranças com o bancário Marcio Monzane, dirigente sindical da base de São Paulo. Ele é o chefe mundial do setor de Finanças da entidade internacional.

Leia mais
>  Edição O Espelho/The Mirror em português e em inglês


Redação, com informações da Contraf-CUT – 8/1/2014

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