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Brasília – Vários temas abordados pela presidenta Dilma Rousseff no seu discurso de posse, como o combate à corrupção e a estabilidade econômica, foram tidos como itens necessários e positivos para o país e destacados ao final da solenidade tanto por manifestantes como por parlamentares da base aliada. Ao longo do dia, a quantidade de pessoas presentes na Esplanada dos Ministérios terminou sendo bem menor que a esperada pelos organizadores, mas as manifestações acaloradas deram o tom da posse da presidenta.
Embora não tenha lotado, o trecho que vai do Museu da República até a Praça dos Três Poderes foi ocupada por vários grupos – que se deslocaram até lá, em sua maior parte, por meio de ônibus saídos de diversos estados. "Ela assumiu um compromisso claro de levar às últimas consequências as investigações da Petrobras e, ao mesmo tempo, construir um modelo de gestão para a empresa que não permita que isso ocorra novamente", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ao avaliar o discurso.
“A Dilma deixou claro que reforma política e combate à corrupção são prioridades desse novo governo. Era isso que queríamos ouvir e fomos atendidos”, salientou no mesmo tom, do lado de fora do Congresso, a bancária Alexandrina Vanderlei.
Prioridades – Humberto Costa, ao avaliar o teor do discurso da presidente para os jornalistas, ressaltou que Dilma Rousseff colocou de forma bastante positiva a definição das prioridades do seu segundo mandato, “inclusive com os avanços nas conquistas sociais e a ênfase na educação”, frisou, demonstrando ter ficado satisfeito.
Também o ministro Joaquim Levy, que assume segunda-feira 5 a pasta da Fazenda, lembrou que a presidenta buscou o compromisso de todos para “o ajuste fiscal, a vigilância sobre a inflação e a necessidade de crescimento econômico”. "O ajuste das contas públicas, o crescimento econômico e a geração de empregos são responsabilidade de todos nós", completou.
O ministro salientou, ainda, que a recuperação da economia, daqui por diante, depende de trabalhos engajados entre a equipe econômica e outras pastas, como os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (assumido pelo senador Armando Monteiro, do PTB-PE) e da Agricultura, agora nas mãos da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Para Levy, o discurso da presidenta deu uma orientação clara sobre o caráter imediato dos seus compromissos, que são, a seu ver, "crescimento, mais empregos e qualidade de vida". Ele acentuou como um dos pontos importantes o fato de Dilma ter dito que terá coragem para buscar o cumprimento desses compromissos. "É exatamente isso. Como no discurso da presidente, temos de ter coragem de fazer. Essa é nossa missão", ressaltou.
Itamaraty – Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi mantido na pasta, acentuou a busca pela apuração de escândalos na Petrobras e o combate à corrupção no país, lembrando que estes serão o que chamou de “pontos mestres” do governo que se inicia. "Acho que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, nós temos de defendê-la, e um dos pontos de defesa é exatamente apurar o que aconteceu para que não mais se repita. Combater a corrupção é uma postura da presidenta e as coisas serão feitas exatamente nos termos em que ela determina”, salientou.
Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual - 2/1/2014
Embora não tenha lotado, o trecho que vai do Museu da República até a Praça dos Três Poderes foi ocupada por vários grupos – que se deslocaram até lá, em sua maior parte, por meio de ônibus saídos de diversos estados. "Ela assumiu um compromisso claro de levar às últimas consequências as investigações da Petrobras e, ao mesmo tempo, construir um modelo de gestão para a empresa que não permita que isso ocorra novamente", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ao avaliar o discurso.
“A Dilma deixou claro que reforma política e combate à corrupção são prioridades desse novo governo. Era isso que queríamos ouvir e fomos atendidos”, salientou no mesmo tom, do lado de fora do Congresso, a bancária Alexandrina Vanderlei.
Prioridades – Humberto Costa, ao avaliar o teor do discurso da presidente para os jornalistas, ressaltou que Dilma Rousseff colocou de forma bastante positiva a definição das prioridades do seu segundo mandato, “inclusive com os avanços nas conquistas sociais e a ênfase na educação”, frisou, demonstrando ter ficado satisfeito.
Também o ministro Joaquim Levy, que assume segunda-feira 5 a pasta da Fazenda, lembrou que a presidenta buscou o compromisso de todos para “o ajuste fiscal, a vigilância sobre a inflação e a necessidade de crescimento econômico”. "O ajuste das contas públicas, o crescimento econômico e a geração de empregos são responsabilidade de todos nós", completou.
O ministro salientou, ainda, que a recuperação da economia, daqui por diante, depende de trabalhos engajados entre a equipe econômica e outras pastas, como os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (assumido pelo senador Armando Monteiro, do PTB-PE) e da Agricultura, agora nas mãos da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
Para Levy, o discurso da presidenta deu uma orientação clara sobre o caráter imediato dos seus compromissos, que são, a seu ver, "crescimento, mais empregos e qualidade de vida". Ele acentuou como um dos pontos importantes o fato de Dilma ter dito que terá coragem para buscar o cumprimento desses compromissos. "É exatamente isso. Como no discurso da presidente, temos de ter coragem de fazer. Essa é nossa missão", ressaltou.
Itamaraty – Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi mantido na pasta, acentuou a busca pela apuração de escândalos na Petrobras e o combate à corrupção no país, lembrando que estes serão o que chamou de “pontos mestres” do governo que se inicia. "Acho que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, nós temos de defendê-la, e um dos pontos de defesa é exatamente apurar o que aconteceu para que não mais se repita. Combater a corrupção é uma postura da presidenta e as coisas serão feitas exatamente nos termos em que ela determina”, salientou.
Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual - 2/1/2014