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Caixas inseguros com reestruturação no BB

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Em plenária no Sindicato, bancários denunciam que mudanças começam a atingir quem trabalha na Plataforma de Suporte Operacional
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São Paulo – A reestruturação na Visin (Vice-Presidência de Serviços, Infraestrutura e Operações) do Banco do Brasil foi tema único de plenária realizada pelo Sindicato. O encontro, com a participação de trabalhadores da Plataforma de Suporte Operacional (PSO) – um dos setores afetados pelas mudanças – ocorreu na segunda-feira 18.

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Funcionários reclamaram da falta de transparência no processo e das alterações feitas de forma unilateral pelo banco. Uma delas indica que haverá redução de caixas na região sul da cidade. De acordo com o banco, o excedente será deslocado para a região oeste da capital, mas o BB aguardará “voluntários” que queiram ir. “Esse tipo de procedimento só causa insegurança. E se ninguém se interessar pela mudança? O que acontece? O banco não está deixando nada disso claro”, critica a diretora do Sindicato Sílvia Muto.

Os trabalhadores da PSO propuseram que na reestruturação sejam extintas as funções caixas e gerentes “volantes” porque não têm agência fixa e são deslocadas conforme a necessidade do BB. “Essa é uma das mais antigas queixas do funcionalismo. O bancário trabalha em um bairro num dia e em outro tem de mudar de agência, muitas vezes distante de sua residência. Se o banco quer fazer alterações, pode começar estabelecendo local fixo a esses funcionários”, destaca Sílvia, acrescentando que a reivindicação será levada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB na negociação específica sobre reestruturação que ocorrerá na quarta-feira 20.

Outras propostas que serão reforçadas na reunião com o BB são: criação de uma Verba de Caráter Pessoal (VCP) específica para a reestruturação; que empregados que perderem função tenham prioridade na seleção de vagas comissionadas e que nenhum trabalhador tenha de mudar de cidade caso haja redução de setor.

“É importante que os funcionários comuniquem qualquer tipo de perseguição nesse processo para que possamos questionar o banco. Também é essencial participar das manifestações organizadas pelo Sindicato na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores”, acrescenta Sílvia Muto.

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Jair Rosa – 19/1/2016
 
 
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