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Negociação com HSBC será retomada no dia 6

Linha fina
Manutenção e ampliação do emprego, alterações no plano de saúde, previdência complementar e programa próprio de remuneração estão entre as pautas
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São Paulo - O processo de negociação permanente entre trabalhadores e a direção do HSBC será retomado na quarta-feira 6, em Curitiba. Os principais temas serão: emprego, plano de saúde, previdência complementar e programa próprio de remuneração (PPR).

Emprego - As demissões efetuadas pelo banco inglês têm sido um dos grandes problemas enfrentados pelos trabalhadores, pois reflete diretamente no acúmulo de trabalho na maioria das agências. “O HSBC eliminou 1.836 postos de trabalho entre junho de 2011 e junho de 2012 e é perceptível a falta de funcionários para dar conta da demanda nas agências e departamentos. Por isso a manutenção e ampliação dos postos de trabalho serão as principais pautas”, disse Liliane Fiúza, diretora do Sindicato e funcionária do HSBC.

Plano de saúde – No início do ano, alterações foram feitas unilateralmente no plano de saúde dos funcionários, o que acarretou perdas, pois estão previstos desde reajustes progressivos a medidas que prejudicam, inclusive, aposentados e demitidos. As alterações foram informadas ao movimento sindical (sindicatos, Contraf-CUT e federações) no dia 16 de janeiro. Na ocasião, ficou acordado que na reunião do dia 6 seriam debatidas as reestruturações.

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“Eles avisaram em cima da hora, sem que pudéssemos estudar a proposta e negociar soluções que não retirem os direitos dos trabalhadores”, criticou Liliane, destacando que foi reivindicado junto à direção do banco que reestudem o programa e apresentem uma nova proposta.

Previdência - O plano de previdência também é alvo de cobrança dos trabalhadores. Lançado no começo do ano passado, tem como característica o benefício apenas para quem recebe remuneração acima de R$ 3.500. Em poucos meses o HSBC fechou a possibilidade de adesão.

PPR - Os bancários cobram ainda valorização na PLR (Participação dos Lucros e Resultados). “Apesar de o Brasil ser uma das maiores fontes de lucro do HSBC, o banco inglês pagou uma das menores PLRs do sistema financeiro nacional por conta do provisionamento tão alto”, criticou Liliane.

Além disso, a empresa insiste em descontar da PLR os valores pagos no programa próprio de remuneração (PPR/PSV), fazendo com que nem todos os funcionários tenham sido contemplados.


Redação, com informações da Contraf-CUT – 1/2/2013

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