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Trabalhadores fazem ato em defesa da Petrobras

Linha fina
Manifestação será terça-feira 24, no Rio, e reunirá CUT, FUP e movimentos sociais
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São Paulo – “Defender a Petrobras é defender o Brasil”, esse é o slogan do ato em defesa da petrolífera, que será realizado na terça-feira 24 de fevereiro, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro (Rua Araujo Porto Alegre, 71).

O ato, que está sendo organizado pela CUT e pela FUP (Federação Única dos Petroleiros da CUT), vai reunir sindicalistas, representantes do movimento sindical, advogados, jornalistas, intelectuais e todos que defendem um projeto de Nação com justiça e inclusão social, emprego de qualidade e distribuição de renda.

Segundo os movimentos sindical e social, oportunistas de plantão querem usar a conduta criminosa de alguns funcionários de alto escalão para preparar a empresa para a privatização. A Petrobras representa mais de 13% do PIB brasileiro e vamos defender este patrimônio contra qualquer tipo de interesse privatista ou do capital internacional.

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Já estão confirmadas as presenças dos escritores Eric Nepumoceno e Fernando Moraes, da jornalista Hildegard Angel, do cineasta Luiz Carlos Barreto, da filósofa Marilena Chauí, do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, além do presidente da CUT, Vagner Freitas e do coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, além de sindicalistas e representantes do movimento social.

A campanha em defesa da Petrobras, que já começou nas redes sociais com a coleta de assinaturas para o manifesto em defesa da Companhia, seguirá com o ato do dia 24 e uma grande manifestação no dia 13 de março na Avenida Paulista, em São Paulo.

> Assine o manifesto em defesa da Petrobras 

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, é fundamental que a população entenda que o massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos meses, em especial por parte da grande mídia, tem objetivos econômicos e se os donos dos meios de comunicação saírem vitoriosos, o projeto de desenvolvimento econômico com justiça social, distribuição de renda e emprego decente corre sérios riscos.

Ele lembra que a CUT tem por princípio combater, denunciar, investigar e punir exemplarmente todas as denúncias de corrupção. Tanto os corruptos quanto os corruptores devem pagar pelos seus crimes. O combate à corrupção, segundo Vagner, não pode ser usado por oportunistas que querem desmoralizar a Petrobras, com ataques especulativos que visam desconstruir a estatal, derrubar seu valor no mercado.

“Oportunistas de plantão querem usar a conduta criminosa de alguns funcionários de alto escalão para preparar a empresa para a privatização. A Petrobras representa mais de 13% do PIB brasileiro e vamos defender este patrimônio contra qualquer tipo de interesse privatista ou do capital internacional”, garante Vagner.

Ele destaca que o valor de mercado da Petrobras, que era de 15 bilhões de dólares em 2002, é hoje de 110 bilhões de dólares, apesar dos ataques especulativos. A Petrobras é a maior empresa da América Latina.

Para o dirigente, além de prejudicar os negócios, a credibilidade e a cotação da Petrobras na Bolsa de Valores, essas informações divulgadas de maneira distorcida e manipulada, sem comprovação, objetivam atingir o PT, mas acabam atingindo também a honra de todos os trabalhadores do sistema Petrobras.

“Defender a Petrobras é defender o Brasil, os brasileiros e a honra e a dignidade da categoria petroleira”, conclui o presidente da CUT.


CUT – 20/2/2015
 
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