Imagem Destaque
São Paulo – Centrais sindicais e movimentos sociais estão se unindo para retomar os debates sobre a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte do sistema político. Na segunda 22, um debate sobre o plebiscito popular da Constituinte, na Fundação Perseu Abramo, no centro de São Paulo, contou com a participação do ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT).
Em entrevista na terça 23 à Rádio Brasil Atual, o representante da Secretaria Operativa Nacional da Campanha pela Constituinte do Sistema Político, Leidiano Farias, afirmou: “Para nós, essa proposta da Constituinte do sistema político representa, de fato, uma saída para a crise que estamos vivendo.”
> Áudio: ouça a entrevista para a Rádio Brasil Atual
Como estão as articulações para o plebiscito?
Nós avaliamos que o aprofundamento da crise política exige de nossa parte uma atuação mais estratégica da participação popular, além da necessidade de mudarmos e reformamos o sistema político brasileiro.
A crise, que cada vez mais se aprofunda, requer uma repactuação do Brasil com a participação popular. Com o atual sistema político, em que a democracia foi capturada pelo poder econômico, nós não temos como repactuar o Brasil com participação popular, apenas com uma Constituinte.
Qual foi o balanço do debate?
Nosso balanço é de que, na medida em que a crise política se aprofunda, aprofunda-se também a crise econômica. Essa convergência de crise econômica com a política pode desemborcar em uma crise social. Então, a luta pela Constituinte do sistema político é diretamente relacionada ao aprofundamento da crise como um todo.
As Constituintes não são típicas de períodos de normalidade democrática, elas são saídas excepcionais para períodos como o que vivemos atualmente. Retoma-se o debate dessa necessidade no sistema político porque não podemos achar que as eleições de 2018 resolveram o problema.
É preciso que fique nítido que o embate se dará (por mobilizações populares) nas ruas, ocorrerá nas eleições, mas temos que apresentar uma proposta política.
Quais ações os movimentos farão para ampliar o debate?
Estamos pensando em uma retomada da nossa campanha fundamentada na necessidade de vincularmos a reforma do sistema político à solução dos problemas do povo brasileiro. Portanto, não podemos propagandear a necessidade de uma Constituinte no abstrato, então estamos preparando uma proposta chamada de “Assembleias Populares pela Constituinte”, que vai ser o elemento fundamental para a campanha.
Rede Brasil Atual - 23/2/2016
Em entrevista na terça 23 à Rádio Brasil Atual, o representante da Secretaria Operativa Nacional da Campanha pela Constituinte do Sistema Político, Leidiano Farias, afirmou: “Para nós, essa proposta da Constituinte do sistema político representa, de fato, uma saída para a crise que estamos vivendo.”
> Áudio: ouça a entrevista para a Rádio Brasil Atual
Como estão as articulações para o plebiscito?
Nós avaliamos que o aprofundamento da crise política exige de nossa parte uma atuação mais estratégica da participação popular, além da necessidade de mudarmos e reformamos o sistema político brasileiro.
A crise, que cada vez mais se aprofunda, requer uma repactuação do Brasil com a participação popular. Com o atual sistema político, em que a democracia foi capturada pelo poder econômico, nós não temos como repactuar o Brasil com participação popular, apenas com uma Constituinte.
Qual foi o balanço do debate?
Nosso balanço é de que, na medida em que a crise política se aprofunda, aprofunda-se também a crise econômica. Essa convergência de crise econômica com a política pode desemborcar em uma crise social. Então, a luta pela Constituinte do sistema político é diretamente relacionada ao aprofundamento da crise como um todo.
As Constituintes não são típicas de períodos de normalidade democrática, elas são saídas excepcionais para períodos como o que vivemos atualmente. Retoma-se o debate dessa necessidade no sistema político porque não podemos achar que as eleições de 2018 resolveram o problema.
É preciso que fique nítido que o embate se dará (por mobilizações populares) nas ruas, ocorrerá nas eleições, mas temos que apresentar uma proposta política.
Quais ações os movimentos farão para ampliar o debate?
Estamos pensando em uma retomada da nossa campanha fundamentada na necessidade de vincularmos a reforma do sistema político à solução dos problemas do povo brasileiro. Portanto, não podemos propagandear a necessidade de uma Constituinte no abstrato, então estamos preparando uma proposta chamada de “Assembleias Populares pela Constituinte”, que vai ser o elemento fundamental para a campanha.
Rede Brasil Atual - 23/2/2016