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Defesa do emprego no HSBC completa um ano

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Desde as primeiras informações que indicavam a venda das operações no Brasil, movimento sindical atua pela manutenção dos empregos
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São Paulo – Desde fevereiro de 2015, quando o presidente mundial do HSBC, Stuart Gulliver, anunciou que o banco poderia deixar o Brasil, o movimento sindical atua na defesa dos empregos, mobilizando dos trabalhadores, buscando apoio de autoridades, poder público e também juridicamente.

“Dissemos durante todo o processo de venda do HSBC que o nosso foco era, e continua sendo, o emprego. Os bancos vendem produtos e serviços numa sociedade capitalista na qual eles próprios são mercadoria. Não é tão raro assim um banco comprar outro banco. Nossa preocupação é que, em cada episódio desses, empregos são sacrificados. Famílias são penalizadas. O trabalhador paga a conta. É contra isso que lutamos!”, enfatiza o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

“Estamos mobilizados para garantir os empregos dos bancários do HSBC desde que a notícia da venda veio à tona. O movimento sindical garantiu um acordo de não demissão injustificada enquanto a aquisição pelo Bradesco está em análise no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). É nesse sentido que vamos continuar atuando. Queremos que os trabalhadores, que sempre garantiram vultosos lucros para o banco, sejam devidamente valorizados nessa negociação”, reforça a diretora do Sindicato e bancária do HSBC Liliane Fiuza.

Redução de custos – De acordo com a agência Reuters, duas fontes ligadas ao HSBC informaram que na sexta 29 foi enviado e-mail para parte dos funcionários do banco detalhando medidas para redução de custos em 2016. Entre elas, o congelamento de salários e contratações.  

“Uma notícia como essa mostra a importância de acompanharmos de perto todo o processo envolvendo a aquisição do HSBC no Brasil. Não aceitaremos demissões ou corte de direitos dos trabalhadores”, enfatiza Liliane.

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Redação, com informações da Contraf-CUT e Seeb Curitiba – 3/2/2016

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