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Brasília – O apoio de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) à ampliação da oferta de crédito será tema de uma reunião extraordinária do Conselho Curador do fundo, no dia 26 de fevereiro. A reunião foi anunciada na segunda 1º pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
A pasta comandada por Miguel Rossetto preside o conselho, composto por 12 integrantes de ministérios de áreas sociais, econômicas, de infraestrutura, mais Caixa Federal e Banco Central. O órgão tripartite – que tem ainda 12 representantes de entidades de trabalhadores e empresariais – fará, portanto, um dos primeiros exercícios práticos com objetivo de fazer andar ideias apresentadas ontem pelo governo na reapresentação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
A expectativa é que o FGTS avalize até R$ 17 bilhões em operações de crédito consignado a trabalhadores. E dê ainda suporte a outros R$ 42 bilhões para financiamentos nas áreas habitacional, rural e de infraestrutura – todos setores com potencial de estimular o aquecimento da economia e a criação de empregos. Outros R$ 24 bilhões em oferta de crédito – para exportadores, máquina e equipamentos e capital de giro de pequenas empresas – deverão ser direcionados por meio do BNDES.
“Todas as medidas (que dizem respeito ao FGTS) serão debatidas no Conselho Curador e operadas a partir de um critério rigoroso de garantia da solidez financeira do fundo”, disse Rossetto. O ministro também finaliza com sua equipe detalhes para a reunião indicada para ocorrer em 17 de fevereiro do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, que é coordenado pela pasta, e também integrado por técnicos de outras áreas do governo e representantes de sindicatos e empresas.
O encontro anterior do fórum, em 17 de dezembro passado, foi marcado pela entrega do documento Compromissos para o Desenvolvimento, elaborado pelas entidades de classe com apoio do Dieese. Coube à pasta de Rossetto acolher e preparar respostas ao documento.
É esperado que nessa próxima reunião o tema da Previdência Social ganhe mais espaço, já que o integrantes do governo vêm difundindo o interesse em uma possível reforma. Ontem, na reunião do Conselhão, Dilma tratou do assunto com menos ênfase. Pessoas próximas têm dito que a presidenta está inclinada a não levar adiante nada que não venha a ser objeto de consenso entre as centrais sindicais.
Presente à reunião, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, afirmou que o movimento sindical considera prioritário e urgente que o CDES busque soluções rápidas para a retomada do crescimento e dos empregos.
"O problema que estamos vivendo hoje não é a Previdência, é a economia, a ausência de crescimento, o desemprego que vem como consequência disso. Essa que tem que ser a agenda a ser combatida. A Previdência tem um fórum e todas as questões precisam ser tratadas nesse fórum, e debatidas profundamente com a sociedade, garantindo todos os direitos. Então essa, a nosso ver, não tem que ser uma prioridade porque não vai resolver o problema do Brasil agora", defendeu.
Rede Brasil Atual - 1º/2/2016
A pasta comandada por Miguel Rossetto preside o conselho, composto por 12 integrantes de ministérios de áreas sociais, econômicas, de infraestrutura, mais Caixa Federal e Banco Central. O órgão tripartite – que tem ainda 12 representantes de entidades de trabalhadores e empresariais – fará, portanto, um dos primeiros exercícios práticos com objetivo de fazer andar ideias apresentadas ontem pelo governo na reapresentação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
A expectativa é que o FGTS avalize até R$ 17 bilhões em operações de crédito consignado a trabalhadores. E dê ainda suporte a outros R$ 42 bilhões para financiamentos nas áreas habitacional, rural e de infraestrutura – todos setores com potencial de estimular o aquecimento da economia e a criação de empregos. Outros R$ 24 bilhões em oferta de crédito – para exportadores, máquina e equipamentos e capital de giro de pequenas empresas – deverão ser direcionados por meio do BNDES.
“Todas as medidas (que dizem respeito ao FGTS) serão debatidas no Conselho Curador e operadas a partir de um critério rigoroso de garantia da solidez financeira do fundo”, disse Rossetto. O ministro também finaliza com sua equipe detalhes para a reunião indicada para ocorrer em 17 de fevereiro do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, que é coordenado pela pasta, e também integrado por técnicos de outras áreas do governo e representantes de sindicatos e empresas.
O encontro anterior do fórum, em 17 de dezembro passado, foi marcado pela entrega do documento Compromissos para o Desenvolvimento, elaborado pelas entidades de classe com apoio do Dieese. Coube à pasta de Rossetto acolher e preparar respostas ao documento.
É esperado que nessa próxima reunião o tema da Previdência Social ganhe mais espaço, já que o integrantes do governo vêm difundindo o interesse em uma possível reforma. Ontem, na reunião do Conselhão, Dilma tratou do assunto com menos ênfase. Pessoas próximas têm dito que a presidenta está inclinada a não levar adiante nada que não venha a ser objeto de consenso entre as centrais sindicais.
Presente à reunião, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, afirmou que o movimento sindical considera prioritário e urgente que o CDES busque soluções rápidas para a retomada do crescimento e dos empregos.
"O problema que estamos vivendo hoje não é a Previdência, é a economia, a ausência de crescimento, o desemprego que vem como consequência disso. Essa que tem que ser a agenda a ser combatida. A Previdência tem um fórum e todas as questões precisam ser tratadas nesse fórum, e debatidas profundamente com a sociedade, garantindo todos os direitos. Então essa, a nosso ver, não tem que ser uma prioridade porque não vai resolver o problema do Brasil agora", defendeu.
Rede Brasil Atual - 1º/2/2016