São Paulo – O Banco do Brasil promoveu, neste final de fevereiro, a transferência compulsória de mais de 50 escriturários dos seus locais de trabalho em São Paulo. O Sindicato recebeu denúncia de bancários de que não foram nem mesmo informados previamente sobre as agências para as quais seriam deslocados, que estão localizadas na mesma regional dos seus antigos locais de trabalho.
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“A medida compulsória e arbitrária enfatiza a forma como o banco passará a atuar no mercado. Prejudicando funcionários e a população. O desmonte promovido pelo governo e pela direção do BB está retirando a capacidade de alavancagem dos negócios do banco. O resultado positivo da instituição é garantido em grande parte pela redução de gastos administrativos, o que inclui a redução da massa salarial e fechamento de unidades. E isso tem tudo a ver com o quadro caótico que os bancários vivem hoje nas agências do BB”, destaca a bancária do Banco do Brasil e dirigente sindical Adriana Ferreira.
O balanço do BB, no qual foi divulgado o lucro de R$ 11 bilhões em 2017, indica a redução de mais de R$ 2 bilhões na folha de pagamento e o fechamento de quase 700 agências de atendimento tradicional. Os impactos desses indicadores são vivenciados diariamente pelos bancários e clientes nas agências. Faltam funcionários e o atendimento está cada vez mais precarizado.
“Não adianta retirar funcionários de unidades que sequer possuem seus quadros completos. É uma medida paliativa que não soluciona a falta efetiva de funcionários em São Paulo, generalizando para todas as unidades as péssimas condições de trabalho e atendimento” critica a dirigente.
Procurada pelo Sindicato, a Super SP informou que os bancários que se sentiram prejudicados com o novo local de trabalho podem procurar a unidade para buscar uma solução mais adequada.
Procure o Sindicato – O bancário que se sentir prejudicado com a transferência e não tiver o caso solucionado de forma satisfatória pela Super SP deve denunciar ao Sindicato diretamente com os dirigentes, no canal Assuma o Controle, pelo Whatsapp da entidade (11 97593-7749), ou por meio da Central de Atendimento (3188-5200). O sigilo é absoluto.
