Poucas vezes se deu tanta - e tão merecida - atenção à saúde mental como nos últimos meses, quando, em meio à pandemia e à necessidade de isolamento social, a preocupação com o tema se agravou.
Ansiedade, depressão, estresse e exaustão emocional e física são sinais de distúrbios de saúde mental. E eles são mais comuns do que muita gente imagina. Ainda mais no Brasil, país com maior prevalência de depressão na América Latina e país mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A solidão, intensificada com a privação do convívio social, pode ser um acelerador de transtornos de humor. A falta de alguém para compartilhar os sofrimentos e angústias faz com que o descontentamento recaia todo sobre o indivíduo.
Isso acontece em diversos âmbitos da vida, incluindo no trabalho. Estudos mostram que vínculos trabalhistas frágeis e condições precárias de trabalho são fatores de risco para transtornos mentais. A pressão por resultados e o medo da demissão podem desestabilizar qualquer um.
É por isso que sindicatos são elementos fundamentais da rede de apoio psíquica das pessoas. Eles funcionam como um agente coletivo mediador entre o sentimento das pessoas e a capacidade de organização delas. É a eles que você recorre se suas condições de trabalho não são satisfatórias, por exemplo. Graças aos sindicatos esse sofrimento não é algo com o qual você tenha que lidar sozinho.
Além de poder construir coletivamente a superação dessas angústias que podem afligir os bancários, o Sindicato dos Bancários tem uma parceria com a PUC-SP para apoio psicológico. Assuntos como metas abusivas, assédio moral, readaptação profissional e preconceito são discussões fundamentais para a categoria abordadas nos Encontros de Saúde dos Bancários.
Invista em quem está sempre ao seu lado, para te ouvir e defender os seus direitos. Juntos e juntas somos mais fortes. Associe-se!