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Diretoria da Contraf tem ampla representatividade

Linha fina
Confederação sai mais fortalecida para lutar por mais avanços para a categoria e na defesa dos direitos dos trabalhadores
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São Paulo – A nova diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para o triênio 2015/2018 será integrada por representantes das duas chapas que concorreram ao pleito no 4º Congresso da entidade, respeitando-se os critérios de proporcionalidade estabelecidos em seu estatuto.

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Na apuração, a Chapa 2, liderada pelo bancário do Itaú Roberto Von Der Osten (foto), teve 265 votos, (75,7% do total) o que garantiu a representação majoritária nas instâncias da entidade, a qual é constituída por Diretoria Executiva e conselhos Fiscal e Diretivo.

O dirigente já presidiu o Sindicato dos Bancários de Curitiba, a CUT Paraná e atualmente ocupa o cargo de secretário de Finanças da Contraf-CUT.

A categoria sai fortalecida com o resultado do Congresso?
Roberto Von Der Osten – Sem dúvida, principalmente no que se refere à sua representatividade. Cada delegado, eleito em assembleia, respondeu por cerca de 1 mil trabalhadores. Ou seja, o congresso propiciou o diálogo com  toda a categoria espalhada pelo território nacional. Além disso, em nossa chapa (2) reunimos todas as correntes do movimento sindical, quase a totalidade dos sindicatos e apenas uma federação ficou de fora. Essa representatividade plural é essencial para ampliarmos a luta por melhores condições de trabalho nos bancos públicos e privados e também na defesa dos direitos dos trabalhadores.

E como será a mobilização daqui em diante?
Teremos de ampliá-la. Nosso primeiro embate será em 7 de abril quando deve ir a votação o PL 4330 que permite a terceirização da atividade-fim. Isso aconteceu no México, onde praticamente não há mais bancários e não podemos deixar que isso ocorra aqui por isso estaremos ao lado da CUT para pressionar os deputados.

Como você analisa pessoas irem à Justiça para mudar um regimento interno?
É lamentável. Reforço que se os delegados foram eleitos em assembleia e caberia a eles decidirem democraticamente como deveria ser o processo. Não é admissível esse tipo de interferência.


Jair Rosa - 23/3/2015

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