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Brasília - Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito do HSBC foram prorrogados até 27 de outubro. A CPI, que investiga contas não declaradas de brasileiros na Suíça, foi instalada em março de 2015 e já havia obtido uma extensão até 30 de abril. Com a nova prorrogação, o prazo final passa a ser o dia 27 de outubro deste ano.
O anúncio da prorrogação foi feito na terça-feira 29.
A mais recente reunião da CPI foi feita em dezembro de 2015. A previsão era de que os trabalhos fossem encerrados antecipadamente, por causa da dificuldade de obter dados para a investigação. Em janeiro deste ano, no entanto, a Justiça francesa autorizou a liberação dos dados do escândalo conhecido como Swissleaks. Com isso, a comissão terá acesso a toda a documentação referente aos correntistas da filial do banco em Genebra e poderá continuar investigando.
Investigação - Formada por 11 titulares e sete suplentes, a CPI foi criada para apurar contas bancárias não declaradas de cidadãos brasileiros na filial do HSBC em Genebra, na Suíça. O banco é acusado de ter facilitado a evasão de divisas para clientes de diversas nacionalidades entre 2005 e 2007. Estima-se que U$ 7 bilhões tenham deixado o Brasil sem a devida prestação de contas no período. O esquema foi denunciado por um ex-funcionário do HSBC, o analista de sistemas Hervé Falciani, e é alvo de investigações na França e no Brasil.
Agência Senado, com edição da Redação - 30/3/2016
O anúncio da prorrogação foi feito na terça-feira 29.
A mais recente reunião da CPI foi feita em dezembro de 2015. A previsão era de que os trabalhos fossem encerrados antecipadamente, por causa da dificuldade de obter dados para a investigação. Em janeiro deste ano, no entanto, a Justiça francesa autorizou a liberação dos dados do escândalo conhecido como Swissleaks. Com isso, a comissão terá acesso a toda a documentação referente aos correntistas da filial do banco em Genebra e poderá continuar investigando.
Investigação - Formada por 11 titulares e sete suplentes, a CPI foi criada para apurar contas bancárias não declaradas de cidadãos brasileiros na filial do HSBC em Genebra, na Suíça. O banco é acusado de ter facilitado a evasão de divisas para clientes de diversas nacionalidades entre 2005 e 2007. Estima-se que U$ 7 bilhões tenham deixado o Brasil sem a devida prestação de contas no período. O esquema foi denunciado por um ex-funcionário do HSBC, o analista de sistemas Hervé Falciani, e é alvo de investigações na França e no Brasil.
Agência Senado, com edição da Redação - 30/3/2016