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Chapéu
Sindicato/Apcef-SP

Sindicato e Apcef-SP cobram mais empregados na SR Santo Amaro

Linha fina
Em reunião, superintendência afirmou que vai deslocar trabalhadores para agências da região; representantes dos bancários reivindicam solução definitiva
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Os bancários de agências subordinadas à SR Santo Amaro sofrem com a falta crônica de empregados na Caixa. A sobrecarga a que os trabalhadores alocados nesta região são submetidos se agravou ainda mais com o crescimento da demanda acarretado pelos saques de contas inativas do FGTS. A fim de cobrar uma solução para esta situação, Sindicato e Apcef-SP se reuniram com representantes da superintendência na quarta-feira 29.

“Fizemos ato na agência Capão Redondo, subordinada à SR Santo Amaro, na segunda-feira 26, e mais uma vez pudemos conferir in loco a situação dos empregados desta regional. São poucos bancários para atender uma grande quantidade de clientes. As filas são imensas. Durante o protesto, no qual recolhemos assinaturas cobrando a contratação de mais empregados, tivemos grande apoio da população. Na reunião com a superintendência, relatamos essa situação e cobramos soluções”, relata o diretor do Sindicato e empregado da Caixa Dionísio Reis.

Os representantes do banco informaram que, segundo a Diretoria Regional SP, as agências das SRs Santo Amaro, Penha e Santana possuem o maior número de atendimentos no pico dos saques de FGTS e também fora dele, uma vez que atendem regiões muito populosas. De acordo com representante da SR Santo Amaro, a Diretoria Regional SP cogita transferir empregados de outras regiões para estas SRs emergencialmente. Além disso, informaram que em abril, depois de efetivadas as demissões do PDVE (Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário), a Caixa irá remanejar bancários para agências com maior demanda.

“A SR informou que já foram transferidos, de forma emergencial, empregados para doze agências. Entendemos que devem ser tomadas medidas emergenciais. Porém, cobramos soluções definitivas. O cobertor é curto. Quando se deslocam bancários para uma agência, eles farão falta na sua unidade de origem. Cobramos da Caixa ao menos a reposição dos empregados que deixarem o banco por meio do PDVE. É necessário ter responsabilidade com os trabalhadores, cada vez mais sobrecarregados”, enfatiza Dionísio.

Condições de trabalho – Além de representantes da SR Santo Amaro, também esteve presente na reunião o gestor da Gilog SP, setor de logística da Caixa.

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a ocasião para cobrar soluções para problemas estruturais nas agências como questões relacionadas com aparelhos de ar condicionado, portões de estacionamento, grades na tesouraria, panes elétricas, infiltrações, manutenção de mobiliário, piso, elevadores, acessibilidade, banheiros para pessoas com deficiência, janelas com vazamento, esgoto entupido, pintura de fachada, botoeira e portas quebradas, segurança, entre outras.

Dentre as unidades afetadas pelos problemas estruturais estão as agências Av. Santa Catarina, Cidade Dutra, Vila Joaniza, Valo Velho, N.Sra do Sabará, Nova Paraisópolis, M´boi Mirim, Interlagos, Granja Julieta, Largo 13 de Maio, Jardim Sul, Carlos Lacerda, Vila Socorro, Real Parque, João de Luca, Jardim São Luiz, Jardim Aeroporto, Grajaú, Capão Redondo e Monções.

A Gilog e a SR Santo Amaro se comprometeram com um cronograma de obras para sanar os problemas nos locais de trabalho. “Caso o bancário verifique problemas estruturais na sua agência, ele deve acionar o Sindicato por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200 ou pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor site). O Sindicato e a Apcef-SP vão acompanhar e cobrar, junto com os empregados, a realização deste cronograma”, diz o diretor do Sindicato.

WhatsApp – A representação dos empregados reivindicou também que não seja realizada cobrança por metas via WhatsApp. Por sua vez, os representantes da Caixa afirmaram que este tipo de cobrança não faz parte das práticas do banco.

Assédio Moral – Na reunião, os dirigentes sindicais lembraram ainda do caso do descomissionamento de uma empregada gestante da agência Berrini. “Apesar de termos conseguido a transferência do gerente geral da unidade após a realização de um pesquisa de clima, executada pela Gipes-SP, na qual ficou constatada a prática de assédio moral na agência, infelizmente o banco manteve o descomissionamento, mesmo após Sindicato e Apcef-SP terem enviado ofício à presidência da Caixa”, constatou o dirigente, ressaltando a importância dos canais de negociação.  

Denuncie – Para denunciar assédio moral, sobrecarga de trabalho e metas abusivas, o bancário deve acessar o canal de denúncias do Sindicato, o Assuma o Controle. O sigilo é garantido.

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